Ciência, tecnologia e inovação: uma revolução no cuidado médico
Na Dasa, investimento em transformação digital e pesquisa científica tem como foco aperfeiçoar a jornada dos usuários e contribuir para o avanço da medicina
Diagnósticos cada vez mais ágeis e precisos, eficiência e desfechos clínicos bem-sucedidos em tratamentos e cirurgias. Excelência em cuidados hospitalares, olhar para prevenção de doenças e mais qualidade de vida para os brasileiros. Na Dasa, maior rede de saúde integrada do país, a busca por esses objetivos se reflete, também, na pesquisa e no desenvolvimento contínuo de novas tecnologias capazes de transformar o ecossistema de saúde como um todo e, consequentemente, oferecer uma jornada mais fluida para médicos e pacientes. E fazem parte desse ambiente de inovação contínua a produção científica e o desenvolvimento de ferramentas capazes de expandir e melhorar planos terapêuticos, como a impressão 3D e a realidade virtual, assim como o aprofundamento na ciência genômica.
“Nessa trajetória, a atuação do Instituto de Ensino e Pesquisa Dasa (IEPD) tem sido crucial. Ele agrega a experiência da prática clínica com a geração de conhecimento científico, no intuito de gerar valor para toda a cadeia de saúde”, explica a dra. Flávia Paiva Lopes, gerente executiva do IEPD e gerente médica da pesquisa clínica acadêmica da Dasa. Somente em 2021, o instituto apoiou pesquisadores da Dasa na publicação de mais de 250 artigos de médicos e cientistas vinculados à companhia em revistas de renome, como Nature, Lancet, Science e New England Journal of Medicine. Em 2022, a Dasa, em parceria com o IEPD, já publicou mais de 120 artigos. Essa produção traz contribuições, sobretudo nas áreas de diagnóstico por imagem, inteligência artificial, genética, cirurgia, patologia e impressão 3D.
“Além disso, publicamos, de maneira constante, artigos de altíssimo impacto na literatura médica, incluindo estudos relacionados à Covid-19, que foram cruciais para ajudar a salvar vidas. Como exemplos, posso citar duas colaborações internacionais com participação de médicos do Hospital Nove de Julho e do Hospital Santa Paula, ambos em São Paulo, que avaliaram o uso de anticoagulantes em diferentes cenários em pacientes internados com a doença, além dos trabalhos coordenados pelo dr. José Eduardo Levi, superintendente de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos na Dasa Genômica, braço de genômica da Dasa, frutos de um grande projeto de vigilância genômica do coronavírus, chamado Genov”, destaca Flávia.
Prontidão na vigilância genômica
A pandemia de Covid-19 ressaltou a importância do conhecimento sobre as mutações de microrganismos patogênicos no controle de doenças em todo o mundo. Foi a Dasa, aliás, que identificou o primeiro caso da variante Alfa do coronavírus no Brasil, ainda em dezembro de 2020.¹
“Iniciativas de sequenciamento genômico do vírus vieram ao encontro da necessidade de compreender sua evolução e suas transformações. A vigilância genômica, aliada ao reforço das medidas não farmacológicas e à oferta de vacinas em larga escala, compôs o tripé da prevenção da Covid-19”, pondera o dr. José Eduardo Levi. Nessa frente de atuação, o IEPD apoia o projeto Genov, maior banco privado de genoma do SARS-CoV-2 no Brasil.
As amostras do vírus da Covid-19 são analisadas no Centro de Diagnóstico em Genômica da Dasa, maior parque tecnológico especializado em sequenciamento genético da América Latina,2 permitindo diversas descobertas, entre elas a identificação da Gama-plus, em agosto de 2021, uma mutação convergente da Gama com características da Delta. Em abril de 2022, a equipe do Genov anunciou a descrição de um novo recombinante da variante Ômicron, que foi relatado ao GISAID, banco genético mundial de variantes de Influenza e do coronavírus.3
“Ao sinalizar o aparecimento de novas mutações, a vigilância genômica colabora para o planejamento da saúde pública, possibilitando aos gestores intervir para mitigar a disseminação”, observa o dr. Levi.
Bioimpressão e realidade virtual a favor da saúde
Para além da genômica, a Dasa também está investindo nos benefícios que o metaverso pode trazer para a saúde, tanto em agilidade e assertividade quanto em acesso. Uma parceria da Dasa com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o Biodesign Lab já é uma referência em tecnologias baseadas em realidade virtual e impressão 3D. No espaço, são criados modelos em três dimensões que facilitam o estudo de órgãos e patologias. “Esse tipo de impressão materializa um exame, melhora a visualização. Se preciso discutir com colegas ou explicar para os pais algum tipo de malformação num feto, por exemplo, esse recurso é um aliado”, diz o dr. Heron Werner, especialista em medicina fetal, obstetrícia e ginecologia do Alta Diagnósticos e do CDPI, marcas de medicina diagnóstica pertencentes à Dasa, e coordenador do Biodesign Lab.
“Integradas a um ambiente imersivo de realidade aumentada, imagens em 3D são usadas, também, para planejamento de cirurgias, como aconteceu com os bebês craniópagos, unidos pelas cabeças, separados depois de nove procedimentos”, conta o médico, que acompanhou desde a gestação o caso que ganhou ampla repercussão nacional, com a cirurgia final realizada em agosto de 2022.
Inovação aberta: acelerando soluções
Como a inovação está no DNA da Dasa, a companhia também investe em inovação aberta e tem startups em toda a cadeia de cuidado, contribuindo para que as transformações possam ser observadas nos hospitais, nas unidades de medicina diagnóstica e na criação e aumento de funcionalidades do Nav, plataforma de saúde digital da Dasa. Curadora do Cubo Health desde 2018, a companhia conta com uma área para mapeamento e engajamento de startups que podem contribuir para mais eficiência em processos e melhor experiência em saúde.
“Nos últimos cinco anos, a inovação aberta ganhou proporção, à medida que as empresas entenderam que não é possível desenvolver tudo internamente com rapidez. É uma via de mão dupla: se já existe uma solução elaborada por uma startup, a parceria traz agilidade para as grandes empresas e ajuda na sobrevivência daquelas que precisam ganhar visibilidade para avançar”, analisa o dr. Victor Gadelha, head de inovações médicas em hospitais da Dasa.
“Entre as modalidades de healthtechs, vêm ganhando espaço aquelas que atuam em áreas de monitoramento remoto de pacientes, como desenvolvedoras de aplicativos com linhas de cuidados para quem tem diabetes”, aponta o especialista.
O dr. Gadelha destaca, ainda, as soluções de care delivery, ou seja, destinadas a cuidar da jornada do paciente de forma mais personalizada, baseada em teleconsulta ou telemedicina. “Elas permitem entender melhor todo o fluxo para oferecer o cuidado mais adequado a partir dessa comunicação”, explica.
Uma das apostas da Dasa, o aplicativo Telestroke, serviço de telemedicina especializado em AVC (o popular derrame), disponibiliza aos médicos das emergências dos hospitais da Dasa um contato direto 24 horas por dia com neurologistas do Hospital Santa Paula. O serviço propicia diagnóstico de forma ágil e apoia o profissional que está no atendimento, na tomada de decisão sobre as melhores estratégias terapêuticas.
“A inovação aberta na área da saúde é complexa e desafiadora. Nem sempre as startups estão preparadas para a complexidade de um setor que lida com privacidade, segurança de dados e eficiência”, diz o dr. Gadelha. “Na Dasa, criamos um processo que nos permitiu desenvolver, em 2021, 11 provas de conceito, em que são testadas e mensuradas as soluções apresentadas por startups. E conseguimos aprovar sete delas para ganhar escala. Um ótimo índice”, conclui.
Referências:
1. https://wwwnc.cdc.gov/eid/article/27/3/21-0038_article.
2. https://dasa.com.br/genov/dados/.