Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Cerclagem uterina: conheça a cirurgia que previne o parto prematuro

Indicado para mulheres com insuficiência istmocervical, o procedimento é considerado de baixo risco e pode prevenir complicações durante a gravidez

Por Luana Pazutti
20 jun 2024, 10h32
cerclagem-uterina-colo-do-utero-parto-prematuro
Cerclagem pode ser profilática, quando a gestante já apresentou prematuridade ou abortamento em uma gravidez anterior (onlyyouqj/Freepik)
Continua após publicidade

A cerclagem uterina é uma intervenção cirúrgica realizada durante a gestação para reduzir o risco de parto prematuro.

O procedimento é indicado, especialmente, para mulheres com insuficiência istmocervical, uma condição em que o enfraquecimento do colo uterino ocasiona sua dilatação precoce, antecipando o nascimento do bebê. Basicamente, ela impede que a cavidade uterina se abra antes do tempo.

Embora a cerclagem possa ser feita inclusive fora da gestação, é mais comum que ela seja indicada somente quando a gravidez já está em andamento, quando há propensão a um parto prematuro. Nesse caso, há janelas de oportunidade de acordo com as semanas.

+Leia também: Um em cada dez bebês nasce prematuro no mundo, diz OMS

Abaixo, conheça mais sobre as diferentes formas de realizar esse procedimento e os momentos mais adequados para fazê-las.

Como é feita a cerclagem uterina?

A cerclagem pode ser realizada por duas vias: vaginal e abdominal.

No primeiro caso, é introduzido um fio ou uma banda em torno do colo uterino para proporcionar um suporte adicional. Essa intervenção pode ser feita somente durante a gravidez e geralmente exige anestesia epidural.

Continua após a publicidade

Na abdominal, a cirurgia é efetuada por meio de uma incisão no abdômen, podendo ser feita quando a cerclagem vaginal não é uma opção (geralmente, por diagnósticos tardios) ou quando ela já foi realizada, mas não apresentou resultado.

Após a 37ª semana de gestação, a formação do bebê está praticamente concluída e a cerclagem já pode ser removida. No entanto, quando se sabe que o parto será realizado por cesariana, a remoção não é necessária. Nesses casos, a cirurgia permanece válida para uma próxima gravidez.

Quando a cerclagem uterina é indicada?

A cirurgia é recomendada para mulheres com histórico de parto prematuro ou aborto espontâneo, causados pela presença de uma insuficiência istmocervical, que impede a cavidade uterina de se manter fechada com o crescimento do feto. Além disso, pode ser indicada para gestantes com anomalias congênitas, como o útero bicorno.

Para determinar o melhor momento para a operação, vale mais uma diferenciação. Em casos de cerclagem profilática, quando a paciente tem um histórico de prematuridade e abortamento, é necessário realizá-la entre a 12ª e a 14ª semana de gravidez, antes da dilatação do colo uterino.

Continua após a publicidade

Por outro lado, na cerclagem de urgência ou de resgate, quando a insuficiência é diagnosticada durante a gestação, o procedimento é realizado entre a 18ª e a 25ª semana, período em que o colo uterino já está aberto.

Cuidados pós-operatórios

A recuperação tende a ser tranquila, possibilitando um rápido retorno à rotina. Contudo, é preciso seguir alguns cuidados. Nas primeiras semanas após a operação, o repouso é essencial.

Atividades físicas intensas – ou que exerçam pressão no colo do útero, como levantar objetos pesados – não são indicadas. Na maioria das vezes, recomenda-se também evitar relações sexuais durante a gestação.

Além disso, o acompanhamento médico regular é crucial para monitorar tanto a integridade da cirurgia quanto a evolução da gravidez. Afinal, cada paciente possui particularidades que exigem orientações individuais para o pós-operatório.

Continua após a publicidade

Existem riscos na cerclagem uterina?

Em geral, a cerclagem é considerada uma intervenção segura, mas é necessário se atentar aos sinais de alerta para complicações, principalmente em procedimentos de urgência.

Quando há sangramento vaginal excessivo, dores abdominais intensas, contrações frequentes ou ruptura da bolsa amniótica é preciso contatar imediatamente um médico ou serviço de emergência.

Infecções uterinas e lacerações cervicais são riscos que também demandam um monitoramento especial.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.