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O que é cardiomiopatia dilatada, doença da filha de Schynaider Moura 

Anne-Marie Garnero havia passado por transplante de coração em 2022 para tratar a doença. No último final de semana, sofreu uma parada cardíaca e não resistiu

Por Maurício Brum
Atualizado em 25 set 2025, 10h44 - Publicado em 24 set 2025, 13h58
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Schyneider Moura e a filha Anne-Marie (Redes sociais/Reprodução)
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Anne-Marie Garnero, filha da modelo Schynaider Moura, morreu aos 16 anos no último domingo (21), como consequência de uma parada cardíaca. A jovem havia passado por um transplante de coração três anos atrás, em função de uma cardiomiopatia dilatada.

A condição original enfrentada por Anne-Marie provoca um aumento do músculo do coração, enfraquecendo suas câmaras. Como consequência, há uma dificuldade maior para que o sangue seja bombeado pelo corpo.

O que causa a cardiomiopatia dilatada?

Também chamada de miocardiopatia dilatada, essa doença é mais comum em crianças e, muitas vezes, tem origem genética. No entanto, a alteração do músculo cardíaco pode surgir em qualquer idade, sendo desencadeada também por fatores como infecções, doenças autoimunes, outras condições genéticas e hormonais, e até fatores como intoxicações por metais pesados ou alcoolismo.

A cardiomiopatia dilatada também pode ser definida como idiopática, quando não há uma causa bem definida para sua origem.

Qualquer que seja a causa, quando o quadro se manifesta, as fibras do músculo cardíaco começam a se dilatar e já não conseguem se contrair como ocorreria em condições normais. Na prática, isso significa que o sangue não circula com a mesma eficiência pelo corpo, podendo levar a problemas de saúde diversos, típicos de uma insuficiência cardíaca.

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Quais os sintomas e como é o diagnóstico?

O principal impacto imediato de uma doença que leva à insuficiência cardíaca, como é o caso da cardiomiopatia dilatada, é a dificuldade para levar sangue e oxigenar tecidos e órgãos pelo corpo.

Sintomas comuns incluem:

  • Cansaço
  • Falta de ar
  • Palidez e extremidades do corpo mais frias
  • Inchaço dos membros inferiores
  • Aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia)
  • Dor no peito
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Com frequência, o quadro evolui de forma assintomática por anos, só sendo detectado quando o problema já avançou a ponto de dificultar os tratamentos mais conservadores. Outro sinal comum que acende o alerta é o aparecimento de uma arritmia sem explicação óbvia.

O diagnóstico leva em conta os sintomas, o histórico familiar de problemas cardíacos e exames cardiológicos específicos que ajudam a confirmar ou descartar suspeitas, como um eletrocardiograma ou um ecocardiograma, entre outros.

Como é tratada essa condição?

O tratamento varia de acordo com a origem do problema e o estágio em que a cardiomiopatia dilatada foi descoberta. Em alguns casos, quando ela surge como consequência de outras doenças (como diabetes ou disfunções na tireoide), tratar a causa de fundo pode ajudar a resolver o problema.

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Em outras situações, podem ser recomendados medicamentos ou dispositivos específicos (como um marcapasso) que ajudam o coração a bombear sangue de forma mais eficiente.

Pacientes com a doença, porém, devem realizar acompanhamento de rotina com um cardiologista. Isso porque, mesmo com outros tratamentos, muitas vezes o quadro segue evoluindo negativamente ao longo da vida, apenas de forma mais lenta.

Quando as abordagens mais conservadoras se tornam insuficientes, a pessoa acometida pela cardiomiopatia dilatada pode fazer um transplante de coração, como ocorreu com Anne-Marie em 2022. Entretanto, mesmo sendo tratada a condição original, o transplante cardíaco exige cuidados novos pelo resto da vida, com complicações fatais podendo aparecer em função dos desafios próprios da técnica.

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