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Carcinoma espinocelular: o que é e como tratar esse câncer de pele

Segundo tumor de pele mais prevalente, ele se caracteriza por lesões que sangram facilmente e têm difícil cicatrização

Por Maurício Brum
5 mar 2025, 17h00
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Carcinomas podem ocorrer em diferentes partes do corpo, inclusive em alguns dos tipos mais comuns de câncer de pele (Bermix Studio/Unsplash)
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Os cânceres de pele são os tumores mais diagnosticados no Brasil todos os anos, mas o nome guarda-chuva pode confundir. Isso porque são vários os problemas que recebem essa classificação. Um deles é o carcinoma espinocelular, também chamado de carcinoma de células escamosas.

Considerado o segundo tipo mais comum de câncer de pele, o carcinoma espinocelular surge na camada mais superficial da epiderme. Por isso, uma característica marcante costuma ser sua correlação com feridas de difícil cicatrização.

+Leia também: Tipos de câncer de pele, o tumor mais comum do mundo

O que é o carcinoma espinocelular?

Como visto acima, o carcinoma espinocelular começa nas células escamosas, presentes na camada de pele mais superficial. A sua localização é a principal diferença entre ele e o carcinoma basocelular, o tumor mais prevalente, que surge nas células basais, que ficam em camadas mais profundas da epiderme.

Assim como ocorre com outros tumores de pele, o espinocelular também é fortemente influenciado pela exposição solar, sendo mais comum em áreas do corpo que ficam mais vulneráveis à radiação ultravioleta ao longo dos anos, como o rosto, as orelhas ou o pescoço, por exemplo.

No entanto, o carcinoma das células escamosas tem uma forte correlação com feridas crônicas na pele, que se caracterizam por uma cicatrização mais difícil. Nesse caso, o problema também pode aparecer em áreas do corpo que não ficam tipicamente expostas ao sol, como a região genital.

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Estudos também têm demonstrado que a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) aumenta o risco de lesões bucais que levam ao desenvolvimento desse câncer na cavidade oral.

Sintomas do carcinoma espinocelular

O sintoma mais característico desse câncer é a presença de lesões superficiais na pele com difícil cicatrização. Essas alterações costumam lembrar verrugas e, em geral, continuam crescendo continuamente.

A área das lesões fica particularmente sensível e mais propensa a sangramentos, seja por batidas ou por se coçar.

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Quais são os tratamentos?

Em qualquer cenário, a recomendação é a mesma: caso você tenha lesões de pele que não saram ou perceba manchas, verrugas ou outras alterações atípicas, busque imediatamente a orientação de um médico dermatologista.

Vários problemas de pele podem apresentar sintomas parecidos, tornando impossível ter certeza sobre o diagnóstico sem uma avaliação profissional. Em muitos casos, pode ser necessário realizar biópsia das lesões para confirmar ou descartar um câncer, além de determinar o tipo do tumor.

Quando confirmada a existência de um carcinoma espinocelular, o tratamento depende de fatores como o estágio do câncer e outras considerações sobre a saúde geral do paciente.

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Em casos iniciais, a área afetada pode ser removida com uma cirurgia ou destruída com criocirurgia (que utiliza nitrogênio líquido para congelar as células cancerígenas).

Em casos mais avançados, quando a cirurgia é inviável ou há temor de que o câncer pode ter se espalhado para outras áreas, opções como radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, entre outras abordagens, podem ser consideradas.

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