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Câncer de pele de Monja Coen: por que manchas pioram com quimioterapia?

Fundamental para superar o tumor de pele em certas situações, esse tratamento pode provocar um agravamento temporário das cicatrizes na pele

Por Maurício Brum
1 abr 2024, 08h46
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  • Em um depoimento publicado nas redes sociais no final de março, Monja Coen revelou estar se tratando de um câncer de pele. A religiosa de 76 anos tranquilizou seus seguidores sobre o quadro e, com bom humor, chamou atenção para as cicatrizes no rosto: brincou que estava “virando um jacaré” e garantiu que “fica pior antes de ficar melhor”.

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    A dúvida imediatamente tomou conta da internet: por que um tratamento que busca eliminar o risco de câncer, bem como suas sequelas estéticas, pode gerar um agravamento das manchas em um primeiro momento?

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    Em primeiro lugar, é bom esclarecer: nem todos os cânceres de pele são iguais ou tratados da mesma forma, e essa pode não ser a situação em outros quadros da doença. Mas, no caso de Monja Coen, a abordagem escolhida pelos médicos foi uma quimioterapia com pomadas.

    Quimioterapia, vale ressaltar, é o nome dado a qualquer tratamento de câncer que busque destruir as células cancerígenas com o uso de diferentes medicamentos.

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    +Leia também: Câncer de pele: como prevenir o tumor mais frequente no país?

    E é exatamente o que está ocorrendo no caso da conhecida zen budista: a pomada danifica as células potencialmente cancerígenas da pele, o que pode gerar o efeito colateral de acentuar as manchas antes da melhora.

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    O que é o câncer de pele

    O câncer de pele ocorre quando as células dessa parte do corpo apresentam alguma mutação anormal e começam a se reproduzir sem controle com essa alteração indesejada.

    Há vários tipos de câncer de pele, com diferentes graus de agressividade, e o ideal é sempre buscar orientação com um dermatologista tão logo se perceba uma alteração de cor ou textura.

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    Extremamente comum, o câncer de pele é tratável com altas taxas de sobrevida se for identificado precocemente, antes de ocorrer uma metástase que venha a afetar outros órgãos.

    Além de visitar um dermatologista caso você sinta que algo está diferente na pele, maneiras de reduzir o risco de desenvolver esse problema incluem evitar a exposição solar nos horários de pico (das 10h às 16h) e usar proteção contra o sol.

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    Ainda assim, o tumor pode se desenvolver por outras questões, como a genética e o histórico familiar.

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    Quais os tipos de tratamento para câncer de pele

    O tratamento varia. Muitos tipos de câncer de pele, quando detectados precocemente, podem ser eliminados com a remoção cirúrgica da área afetada.

    Mas, dependendo do estágio do câncer, do estado de saúde do paciente ou da região do corpo em que o tumor está, outras abordagens podem ser indicadas – como a pomada quimioterápica usada por Monja Coen.

    Além de cirurgia e quimioterapia, a radioterapia também pode ser empregada em casos de câncer de pele, de acordo com a situação. O número de sessões e a forma exata da abordagem depende do estágio do câncer e da existência ou não de metástase.

    Informe-se sempre com o dermatologista e o oncologista sobre as alternativas para seu quadro.

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