Começa nesta quarta-feira (20 de março) no Amazonas a campanha de vacinação contra a gripe de 2019. A mobilização no estado ocorre 21 dias antes do restante do país. Mas por quê?
Segundo nota do Ministério da Saúde, em 2018 foram notificados 17 casos e 3 mortes por todos os subtipos do influenza no Amazonas – desses, um episódio e uma morte foram atribuídos ao vírus H1N1. Acontece que, só do início de 2019 até março, o estado já contabilizou 666 casos suspeitos, sendo 107 confirmados por H1N1. No total, 28 pessoas morreram.
Seguindo uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a campanha de vacinação tem como alvo:
- Grávidas e puérperas (até 45 dias após o parto)
- Crianças de 1 a 5 anos
- Trabalhadores de saúde
- Indígenas
- Idosos
- Professores
- Pessoas com doenças crônicas
- Indivíduos privados de liberdade
“A situação da influenza no estado do Amazonas é atípica. É importante lembrar que a vacina não visa evitar só a propagação do vírus, mas sim casos e óbitos nos grupos prioritários”, afirma Wanderson Kleber, secretário do Ministério da Saúde. “Por isso, a população deve ficar atenta aos outros métodos de prevenção, como lavar as mãos com frequência e evitar sair de casa se estiver doente, principalmente para locais com aglomeração de pessoas”, arremata.
Como as vacinas acabaram de chegar no estado, estima-se que elas estarão disponíveis em todos os municípios até sexta, dia 22 de março. A meta é imunizar pelo menos 90% dos grupos elegíveis.
A campanha da gripe no resto do país
Ela comecará mais cedo em comparação com o ano anterior, segundo o governo. Em 2019, será realizada do dia 10 de abril ao 30 de maio, se não houver atrasos ou prolongamentos.
Na primeira etapa nacional, serão priorizadas as crianças de 1 a 5 anos de idade, gestantes e puérperas. A partir do dia 22 de abril, todo o público-alvo da campanha poderá se vacinar.