Dia das Mães: Assine a partir de 10,99/mês

Atenção: uma em cada cinco gestantes tem pelo menos uma IST

Prevalência de infecções sexualmente transmissíveis nas grávidas chama atenção de especialistas

Por Larissa Beani Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 jul 2024, 09h02
gravida-ists
Uma a cada cinco mulheres grávidas tem alguma infecção sexualmente transmissível (Antonio_Diaz/Getty Images)
Continua após publicidade

Quer um motivo a mais para não negligenciar os exames de pré-natal e cuidar da saúde sexual antes ou depois de engravidar? Segundo um levantamento nacional, 21% das gestantes está infectada por, no mínimo, um patógeno sexualmente transmissível.

“É uma prevalência alta, mas que pode passar despercebida, pois a maioria dos casos é assintomática”, afirma a infectologista Angélica Espinosa, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

A médica e colegas analisaram amostras de mais de 2,7 mil mulheres de todas as regiões do país. Entre elas, 10% testaram positivo para Chlamydia trachomatis e 8% têm Mycoplasma genitalium, ambas bactérias associadas a infecções urinárias.

“Sem o devido tratamento, elas podem causar inflamação do endométrio, aborto espontâneo, parto prematuro e conjuntivite neonatal”, alerta Angélica.

+ Leia também: Quais são as ISTs mais comuns e quais exames fazer para flagrá-las?

Exame caseiro contra o câncer ginecológico

teste-swab
Pesquisadores dos EUA estão desenvolvendo teste com cotonete capaz de detectar cânceres ginecológicos (Blake Callahan/Getty Images)
Continua após a publicidade

A microbiota vaginal diz muito sobre o bem-estar feminino. E disso os pesquisadores da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, sabem bem. Eles estão desenvolvendo um teste capaz de rastrear micro-organismos da região íntima que estão associados a maior risco de tumores de ovário e endométrio.

A ideia é criar um exame fácil e preciso, por meio de um swab utilizado em casa, que auxilie no diagnóstico precoce dessas doenças. “A triagem da microbiota pode melhorar os desfechos das pacientes”, afirma a ginecologista Marina Walther-Antonio, líder da empreitada.

A detecção de uma bactéria em especial, a Porphyromonas somerae, é o principal objetivo do projeto.

Continua após a publicidade
Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.