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Como o ambiente e seus hábitos influenciam a saúde e o envelhecimento da pele

Sol, poluição, sono, alimentação e estresse influenciam o envelhecimento cutâneo; saiba como proteger e fortalecer essa barreira do corpo no dia a dia

Por Flávia Alvim Sant Anna Addor, dermatologista, via Brazil Health*
5 nov 2025, 14h18
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Poluição, raios ultravioleta, genética... expossoma busca explicação multifatorial para problemas de saúde (Freepik/Freepik)
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A saúde da pele vai muito além da genética. O conceito de expossoma — conjunto de fatores internos e externos aos quais somos expostos ao longo da vida — trouxe uma nova forma de compreender vários fenômenos ligados à saúde, incluindo o envelhecimento da pele e algumas doenças dermatológicas.

Esse conceito mostra que o ambiente em que vivemos, os hábitos que adotamos e até a forma como lidamos com o estresse têm impacto direto sobre a aparência e o equilíbrio da pele.

Estudos científicos estimam que até 80% dos sinais visíveis de envelhecimento da pele são consequência do exposoma, enquanto apenas 20% decorrem da herança genética. Isso significa que a maior parte das alterações que observamos ao longo do tempo pode ser modulada — e, em muitos casos, prevenida — por meio de escolhas conscientes e cuidados personalizados.

Os fatores que moldam a pele ao longo da vida

O exposoma reúne uma ampla variedade de influências que atuam de forma combinada. Entre elas, destacam-se:

  • Radiação solar e luz visível: a exposição contínua aos raios UVA, UVB e à luz azul acelera a degradação do colágeno, favorece manchas e aumenta o risco de câncer de pele. Embora seja o principal fator e o mais estudado, já não é o único estímulo ambiental associado ao envelhecimento da pele. Outros fatores ganham relevância a partir de novos estudos.
  • Poluição do ar: as micropartículas presentes no ambiente geram inflamação e oxidam as células da pele, prejudicando a barreira protetora natural e contribuindo para o envelhecimento e o agravamento de problemas como dermatites e alguns tipos de manchas.
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  • Alimentação: dietas ricas em açúcar e alimentos ultraprocessados aumentam o estresse oxidativo, enquanto frutas, vegetais e gorduras boas ajudam a proteger e regenerar a pele.
  • Sono e estresse: dormir mal e viver sob tensão constante reduzem a capacidade de reparo celular e aceleram o envelhecimento precoce.
  • Clima e estilo de vida: mudanças bruscas de temperatura, tabagismo, consumo excessivo de álcool e falta de atividade física também alteram a função cutânea.

Esses fatores não agem de forma isolada, mas se somam ao longo do tempo. O resultado é um impacto cumulativo que influencia a textura, o brilho, a firmeza e a uniformidade da pele, e sua saúde como um todo, já que é o maior órgão do corpo humano, em exposição constante ao ambiente.

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Como minimizar os efeitos do exposoma

Compreender o exposoma permite adotar medidas eficazes de prevenção e cuidado. O primeiro passo é a fotoproteção diária, com filtros de amplo espectro que protejam contra a radiação UV, a luz visível e os efeitos da luz infravermelha.

Também é importante fortalecer a barreira cutânea com produtos antioxidantes, hidratantes adequados e limpeza suave, que removam poluentes sem agredir a pele.

Além dos cuidados tópicos, o estilo de vida tem peso decisivo.

Alimentação equilibrada, sono de qualidade e redução do estresse contribuem para manter a pele saudável e resistente aos danos ambientais. Em muitas situações, o dermatologista pode orientar o uso de suplementos, nutracêuticos e protocolos personalizados, ajustados à rotina e ao perfil de exposição de cada pessoa.

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Dermatologia com visão integral

A dermatologia atual vem incorporando o conceito de exposoma para oferecer uma visão mais completa da saúde da pele. Cuidar da aparência deixou de ser apenas uma questão estética — tornou-se um componente essencial do bem-estar e da prevenção em saúde.

Esse conceito também se aplica a uma melhor abordagem de várias doenças dermatológicas, desde a acne até alguns tipos de tumores de pele.

Quando compreendemos que a pele é reflexo do corpo e do ambiente, passamos a enxergar o autocuidado de forma mais ampla: como parte do equilíbrio entre organismo, mente e estilo de vida. E é justamente nesse ponto que ciência, prevenção e beleza se encontram.

* Flávia Alvim Sant Anna Addor, dermatologista, membro da Academia Americana de Dermatologia e sócia titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro da Brazil Health

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(Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

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