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Adenocarcinoma: entenda um dos tipos mais comuns de câncer

Podendo evoluir silenciosamente, o problema tem sintomas variados dependendo do órgão atingido

Por Gabriel Bortulini
31 out 2024, 15h57
adenocarcinoma-mutacoes-geneticas-celulas-glandulares
Alterações malignas nas células glandulares causam o adenocarcinoma (kjpargeter/Freepik)
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Uma das formas mais comuns de câncer, o adenocarcinoma é um tumor maligno que afeta células glandulares. A maior parte dos tumores gastrointestinais, em órgãos como intestino, estômago e pâncreas, estão associados a adenocarcinomas.

Mas ele também pode ocorrer em outras regiões, como mamas, próstata ou pulmão. Boa parte dos casos evolui sem sintomas e outros apresentam sinais inespecíficos, então o diagnóstico pode ser dificultado. Entretanto, identificá-los em estágios iniciais aumenta as chances de cura.

Como o adenocarcinoma se forma?

O adenocarcinoma afeta células epiteliais com glândulas, tecidos responsáveis por secretar diferentes substâncias. O tumor surge a partir de mutações genéticas que podem crescer ali e, depois, se espalhar pelo corpo.

Essas mutações, por sua vez, têm causas variadas. Há fatores genéticos e hereditários envolvidos na propensão a desenvolver o quadro, mas outros aspectos, como a idade, a poluição, o tabagismo, a má alimentação e até questões hormonais podem aumentar o risco.

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Quais órgãos o adenocarcinoma pode atingir e quais os principais sintomas?

Os tipos de adenocarcinoma mais recorrentes afetam:

  • Intestino: um dos tumores malignos mais frequentes. Os sintomas incluem: sangue nas fezes, alterações nos hábitos intestinais, dores na região abdominal e anemia.
  • Estômago: o adenocarcinoma gástrico é mais comum em pessoas acima dos 50 anos. Os principais sintomas são: enjoos, perda de peso, dificuldade para engolir e digerir alimentos, dores abdominais, sangramentos e anemia.
  • Pâncreas: o adenocarcinoma é responsável pela maior parte dos tipos de câncer no pâncreas. Pode causar perda de peso, icterícia e dores abdominais, mas também pode ser assintomático. Por conta disso, muitas vezes só é detectado em estágios mais avançados.
  • Pulmão: o adenocarcinoma pulmonar é responsável por cerca de 40% a 60% dos casos de câncer de pulmão, associado principalmente ao tabagismo – embora possa acometer pessoas não fumantes. Os sintomas incluem falta de ar, tosse crônica e dor no peito.
  • Próstata: é a forma mais comum de câncer de próstata, principalmente em homens acima dos 50 anos de idade. Os sintomas podem incluir sangue e dificuldade para urinar.
  • Mama: os sintomas mais comuns são nódulos, aumento dos gânglios das axilas, retração de mamilos e alterações na pele. Afeta majoritariamente mulheres, mas pode ocorrer em qualquer pessoa.

Como diagnosticar um adenocarcinoma?

O diagnóstico do adenocarcinoma vai depender do órgão afetado.

Para a identificação, será necessária uma avaliação clínica e exames de imagem (mamografia, colonoscopia ou tomografia, por exemplo, de acordo com a região suspeitas), exames laboratoriais como o PSA, que auxilia na identificação do câncer de próstata, e por meio de biópsias do tecido afetado para confirmar a malignidade.

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Tratamento

O tratamento também vai variar conforme o órgão afetado e o estágio do adenocarcinoma.

De maneira geral, os tratamentos podem incluir cirurgias para a retirada do tumor, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, hormonioterapia e terapias-alvo.

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