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A trilha da longevidade brasileira

Pesquisa nacional prestes a completar 30 anos dá pistas sobre o que fazer para viver mais

Por Ingrid Luisa
31 dez 2023, 09h16
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  • Vira e mexe as Blue Zones, como são conhecidos os locais do mundo com a maior quantidade de centenários, bombam em livros, séries e notícias na internet. Mas sabia que temos uma delas aqui no Brasil? E que os segredos do município mais longevo do país vêm sendo mapeados há décadas?

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    Pois é o que mostra a Trilha da Longevidade Brasileira, pesquisa tocada pelo Instituto Moriguchi em Veranópolis (RS) que completará 30 anos em 2024.

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    “Muito antes desse conceito de Blue Zones, já analisávamos o que faz algumas pessoas viverem mais e melhor”, conta o geriatra Emílio Moriguchi, um dos precursores do trabalho. “Como são dados 100% nacionais, que consideram a nossa genética e as nossas características, as descobertas e recomendações podem ser replicáveis a outras cidades brasileiras”, diz.

    +Leia Também: O homem envelhece. Mas será que ele anda se cuidando?

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    Rota para chegar aos 100 anos

    Algumas recomendações nem sempre são fáceis de cumprir, mas valem a recompensa

    Acompanhamento médico
    Estar com a saúde em dia é o primeiro passo para viver mais. Então nada de pular as consultas!

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    Espiritualidade
    Não existe religião ou crença certa, mas acreditar em algo estimula o autocuidado.

    Controle do estresse
    Como é um gatilho para diversas doenças, físicas ou psíquicas, a tensão tem de ser domada.

    Sono adequado
    Dormir bem restaura o organismo, por isso não dá para negligenciar noites de qualidade.

    Sociabilidade
    Manter amigos e família por perto, além de praticar atividades em grupo, conta muitos pontos.

    Propósito
    Pode ser um sonho pessoal ou um trabalho social: isso nos motiva a seguir em frente.

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    Dieta equilibrada
    Fonte de nutrientes e prazer, a alimentação contribui para a qualidade e a expectativa de vida.

    Atividade física
    Dá fôlego e energia para viver bastante, além de proteger o corpo e a mente de traumas.

    +Leia Também: 33 milhões de idosos no Brasil: como promover cuidado na terceira idade?

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