A saúde que não se vê, mas que faz diferença na jornada das pessoas
No Dia Nacional da Saúde, especialistas da Dasa mostram como ter um olhar para médicos e pacientes, unindo ciência, inovação e assistência integrada
Eficiência, tecnologia, inovação, humanização e ciência… Essas são algumas das palavras que, nos últimos anos, vêm sendo atribuídas ao universo da saúde. E, hoje, quando se comemora mais um Dia Nacional da Saúde, instituído em 1967 para homenagear o aniversário do sanitarista Oswaldo Cruz,1 vivemos um momento no qual o Brasil e o mundo se recuperam de uma pandemia que exigiu ainda mais coordenação do cuidado, busca pelo melhor desfecho clínico e otimização de gestão, processos e recursos.
“Nesse contexto, a Dasa, maior rede de saúde integrada do país, consolida o seu compromisso com o acolhimento e a excelência técnica, do diagnóstico à medicina do futuro, feita no presente. Nossa rede conta com operações que aliam expertise em diferentes especialidades e áreas de atuação, com inteligência de dados e tecnologia de última geração para entregar uma rotina de cuidados diferenciada e com foco na saúde, não na doença”, afirma o dr. Bruno Pinto, diretor-geral do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, que faz parte da Dasa.
A companhia tem sido pioneira em muitas frentes de atuação com o objetivo de transformar a saúde e promover um cuidado mais eficiente e sustentável para todo o setor. Entre as premissas usadas como base para consolidar essa proposta de valor, estão:
Inteligência de dados para uma boa gestão
Na Dasa, uma das principais fontes de dados que auxiliam no processo de tomada de decisão tem nome e tecnologia semelhantes aos usados na aviação: Núcleo de Operações e Controle (NOC).
Lançado em 2020 e em operação em São Paulo, o NOC tem 14 painéis, inspirados na gestão de aeroportos, que fornecem dados em tempo real para embasar uma medicina mais humanizada, estratégica e eficiente.
“Poder contar com o NOC e enxergar tudo que está acontecendo, em tempo real, nas nossas unidades transforma a maneira como operamos no dia a dia”, diz o dr. Bruno, que está à frente do Nove de Julho, um dos hospitais referência de São Paulo e do Brasil. Os dados do NOC estão conectados ao painel de controle do hospital – assim como de outras marcas da Dasa, permitindo monitorar, analisar e cruzar informações estratégicas. “Temos tudo na palma da mão e conseguimos entender o que se passa em cada área. Dessa maneira, é possível ser ainda mais assertivo no dimensionamento da capacidade de atendimento, visualizando entrada e saída do paciente nos leitos ou salas de cirurgia”, descreve.
Essa inteligência baseada em dados permite que os profissionais da saúde tenham mais tempo para cuidar dos pacientes. “Com as informações visíveis, as equipes se deslocam de acordo com as necessidades. No pronto-socorro, por exemplo, que tem horários com grande variação de demanda em diferentes momentos do dia, é possível identificar rapidamente algum setor que precisa de reforço. Se a triagem está ultrapassando o tempo predeterminado para atendimento, deslocamos uma equipe para aquela seção”, conta o diretor do Nove de Julho.
Já Sergio Lazzeri, diretor de operações estratégicas da Dasa, explica a similaridade entre o NOC e as centrais de controle do setor aéreo. “Na aviação, o objetivo é evitar atrasos que impactem toda a rede, o que chamamos de atraso operacional e reacionário. Na saúde, o foco é organizar e otimizar o trabalho das pessoas com o uso racional de recursos, sempre olhando para a experiência e equilibrando receita e custo. Queremos, cada vez mais, converter informação em conhecimento. Para isso, estamos sempre observando aspectos críticos da operação, como velocidade de conversão de avisos cirúrgicos eletivos, internações a partir do PS, giro de leito nas unidades de internação, gestão da força de trabalho e satisfação”, diz.
Essas informações foram cruciais durante a pandemia de Covid-19 e fizeram a diferença, tanto na operação de diagnósticos quanto de hospitais da Dasa. “Durante os momentos críticos da pandemia, essa gestão salvou vidas. Foi possível entender o comportamento da onda, o crescimento da demanda dia a dia e, no caso dos hospitais, dimensionar a quantidade de leitos, aumentando a capacidade da UTI pontualmente em praças mais críticas”, destaca Lazzeri. O NOC ajudou, ainda, a identificar gargalos na cadeia de suprimentos para garantir a disponibilidade de medicamentos, como sedativos e bloqueadores neuromusculares, tão necessários em casos que exigiam intubação.
É também de olho nas métricas que as equipes conseguem aumentar a previsibilidade de altas médicas, saídas hospitalares e novas internações via procedimento eletivo ou urgente, tanto clínico quanto cirúrgico. “A equipe assistencial e operacional, além do próprio corpo clínico do hospital, depende de previsibilidade de volume de altas para programar procedimentos assistenciais específicos, como últimas orientações de nutrição, curativos que precisam ser feitos antes da saída, dispensação de medicamentos e contato com acompanhantes para uma saída segura”, lembra Sergio Lazzeri. “Em essência, o NOC assume um papel protagonista na gestão de dados estruturados da rede e geração de alertas estratégicos e operacionais para corrigir desvios críticos para o negócio e nossos pacientes. A base dos profissionais que atuam nessa frente é diversa e conta com engenheiros, cientistas de dados, enfermeiros, administradores e economistas. Todos com atribuições claras agrupadas em três grandes focos: processos, dados e ritos de gestão operacional”, resume.
Medicina diagnóstica: acolhimento e agilidade
“Diagnóstico é necessário para a saúde. Quanto menos tempo levar para o resultado, maior a nossa contribuição”, diz Aline Giovannetti, diretora das regionais São Paulo, Centro-Oeste e Sul da Dasa.
Segundo ela, o mais importante em todo o processo é o olhar individualizado. “Em algumas situações, quando percebemos que o paciente está em um momento crítico e precisa de um resultado urgente, acionamos um fluxo diferenciado e rapidamente entramos em contato com o médico e com o paciente para uma ação imediata, priorizando a segurança e a saúde dele”, ressalta.
Cuidado coordenado: modelo que promove melhor desfecho clínico e experiência
Encontrar no mesmo lugar a possibilidade de realizar exames, passar por consultas e iniciar tratamentos, com corpo clínico especializado, proporcionando segurança, exclusividade e resolutividade no atendimento. Essa é a proposta do novo Espaço de Saúde Integrada de Alphaville, que reúne as marcas Nove de Julho e Alta Excelência Diagnóstica, ambas da Dasa.
Com infraestrutura preparada para cuidar de adultos, adolescentes e crianças, a unidade oferece pronto atendimento, consultas médicas de diversas especialidades, exames de análises clínicas e de imagem, aplicação de vacinas, assim como centro de oncologia e salas dedicadas a pequenos procedimentos cirúrgicos, tudo dentro de um espaço personalizado que agrega valor à experiência. “Integramos a jornada da saúde de médicos e pacientes, contribuindo com o bem-estar de quem vive ou trabalha na região por meio de uma medicina personalizada, preditiva e preventiva”, ressalta Cláudia Cohn, CEO do Alta.
O Espaço conta também com o centro Saúde da Mulher, com área exclusiva para realização de mamografia, densitometria óssea, colposcopia, papanicolau, vulvoscopia, genética, entre outros exames. A ideia é garantir às pacientes privacidade e conforto durante os exames de rotina.
“Essa nova unidade oferece tudo em um único local, com os melhores profissionais e uma jornada desenhada para oferecer total segurança, conforto e qualidade aos pacientes e acompanhantes”, conclui o dr. Bruno Pinto, diretor-geral do Nove de Julho.
A expansão do sequenciamento genômico em prol da saúde individual e coletiva
Unindo ciência, tecnologia e inovação, a Dasa lançou, em 2021, o Genov, projeto de vigilância para acompanhar a evolução do coronavírus em tempo real no país. “Iniciativas de sequenciamento genômico vieram ao encontro da profunda necessidade de acompanhar o vírus da Covid-19 de perto, compreendendo sua evolução e suas transformações. A vigilância genômica, junto com o reforço das medidas não farmacológicas, como distanciamento e isolamento social, uso de máscara e higienização das mãos, e a oferta de vacinas em larga escala, compõe o tripé da prevenção do coronavírus”, avalia José Eduardo Levi, virologista e diretor de pesquisa e desenvolvimento da Dasa.
O Genov é o maior banco genômico privado do Brasil, com informações do sequenciamento de 30 000 genomas completos do vírus. “Em curto período, os achados do projeto foram muitos – e importantes. Entre eles, está a primeira identificação em território brasileiro da variante alfa, em dezembro de 2020. Chamada popularmente de ‘variante inglesa’, foi detectada em dois pacientes entre as milhares de amostras de RT-PCR da Dasa daquele mês”, conta Levi. Em abril de 2022, a equipe do Genov também anunciou um novo recombinante da variante ômicron, que foi relatado ao banco genético mundial de variantes de influenza e coronavírus.
“Além de identificarem e descreverem as variantes e recombinantes do coronavírus, os pesquisadores do Genov puderam destrinchar, a partir dos dados obtidos, a dinâmica das variantes do Sars-CoV-2 pelo país, análise que colabora para o entendimento de como o vírus realmente se comporta”, completa o virologista.
Em outra frente de genômica, a Dasa investe no Projeto Odisseia, iniciativa de pesquisa clínica dedicada a realizar o sequenciamento de genoma completo de 100 recém-nascidos internados em UTI neonatal com suspeita de doença rara. O projeto, feito em parceria com o Hospital Sabará (SP), Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS), tem como meta acelerar o diagnóstico dessas enfermidades.
Com o sequenciamento, é possível fazer em uma única etapa três avaliações: cariótipo, array e exoma completo. “Quando juntamos todos os exames, leva-se muito tempo até conseguir uma resposta para uma criança que precisaria começar um tratamento o quanto antes”, explica a dra. Michele Migliavacca, geneticista, investigadora principal do Odisseia e gerente-médica da Dasa Genômica.
Quando feitos separadamente, esses exames levam 60 dias para fornecer o diagnóstico. Com o Odisseia, esse tempo é reduzido para, em média, 15 ou 20 dias. “O objetivo é encurtar o máximo possível a jornada desses pacientes”, diz a dra. Michele. Acelerar os resultados é crucial para melhorar a qualidade de vida dos bebês e evitar sequelas.
—
Inteligência de dados, os bastidores do universo da medicina diagnóstica, o valor do cuidado coordenado e as novidades em genômica são quatro temas abordados na websérie “A Saúde que Não se Vê”, produzida pela Dasa e Nav. O primeiro episódio, que aborda medicina diagnóstica, estreia hoje, em homenagem ao Dia Nacional da Saúde. Para assistir, basta clicar aqui: Da coleta ao resultado: os bastidores de um exame de sangue.