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10 fatores que conspiram contra a fertilidade dos homens

E alguns suspeitos nem passam pela sua cabeça

Por André Biernath
Atualizado em 28 fev 2023, 17h12 - Publicado em 18 fev 2015, 12h41
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  • Quando o casal tenta ter filhos por mais de um ano e a cegonha não dá as caras, é hora de consultar um especialista – e descobrir os entraves para iniciar a gravidez.

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    No lado masculino, a dificuldade pode ser flagrada por um espermograma. Para fazer o exame, o sêmen é colhido por meio de masturbação e vai ao laboratório, onde se analisam características  dos espermatozoides, como capacidade de locomoção e vitalidade.

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    Não existe culpa quando o assunto é fertilidade. E estudos revelam que algumas condições podem afetar ambos os sexos. Os homens devem ficar atentos a fatores externos, sem ignorar alterações em seu próprio corpo. Entenda dez desses vilões, alguns deles bem inusitados.

    1. DST

    Doenças sexualmente transmissíveis, como a clamídia e a gonorreia, causadas por bactérias, atrapalham o sonho de ser pai e mãe. Nos homens, desencadeiam inflamação nos testículos e no epidídimo, uma estrutura sobre o par de glândulas  masculinas. Com isso, travam a passagem do espermatozoides.

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    2. Peso

    A cintura saliente aumenta a temperatura dos testículos, prejudicando a qualidade do sêmen. Adotar uma dieta saudável, rica em frutas e verduras, e a prática regular de atividade física são as primeiras atitudes para ampliar a família.

    3. Telefone no bolso

    Cientistas da Universidade de Exeter, na Inglaterra, constataram que, ao  travar contato diário com a radiação do celular, a proporção de gametas masculinos normais caía 8%. “A radiacão parece causar estragos no DNA dessas células”, conta Fiona Mathews, líder do trabalho, que ainda demanda estudos prospectivos maiores para confirmar a ligacão.

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    4. Produtos químicos

    Detergente, sabão, sacos plásticos… De acordo com o Centro Europeu de Estudos Avançados, substâncias presentes nesses itens fomentam a infertilidade. Tudo porque a mistura de ingredientes químicos bagunçaria os hormônios que regulam a fabricação de espermatozoides. “Só que ainda não conhecemos muito bem quais os elementos capazes de comprometer a produção”, diz o urologista Sidney Glina, do Hospital Ipiranga, em São Paulo.

    5. Idade

    Até alguns anos atrás acreditava-se que o homem mantinha sua capacidade de gerar descendentes intacta a vida toda. Mas não é bem assim: a partir dos 50 anos, a qualidade e a quantidade dos espermatozoides começam a decair.

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    6. Anabolizantes

    Substâncias à base de testosterona, usados por quem quer ganhar músculos ou aumentar a virilidade, têm, sim, repercussões negativas sobre a capacidade fértil. “O indivíduo pode sofrer uma redução no número de espermatozoides e até ficar estéril”, alerta o urologista Reginaldo Martello, chefe do Departamento de Reprodução Humana da Sociedade Brasileira de Urologia.

    7. Fumo, álcool e cia.

    Os efeitos maléficos do cigarro aos órgãos sexuais já estão bem documentados. “Diversos componentes químicos prejudiciais, como o cádmio, se depositam nos testículos e não saem mais”, explica Renato Fraietta, professor de reprodução humana da Universidade Federal de São Paulo. O fumo ainda agride os vasos sanguineos – finos e frágeis, eles sabotam o aporte de oxigênio e nutrientes ao saco escrotal. Pesquisas também depõem contra o álcool, a maconha e a cocaína.

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    8. Trauma

    O homem que já levou uma bolada na região dos genitais sabe bem que a dor é intensa e demora para ir embora. Mas traumas leves  não têm repercussão na linha de produção dos gametas. Só se a colisão for muito intensa, há risco de ocorrer uma ruptura dos tecidos que recobrem os testículos. Então, caso o incômodo e o inchaço não passem logo, o melhor é ir direto ao pronto-socorro.

    9. Ausência de espermatozoide

    Em uma condição chamada azoospermia, o sêmen não apresenta nenhum espermatozoide. Isso acontece por duas razões: a primeira por obstrução, ou seja, os testículos até criaram as células sexuais, mas elas não chegam ao seu destino – aliás, a vasectomia, cirurgia de esterilização que fecha os tubos que levam o líquido dos testículos até o pênis, bloqueia justamente esse caminho. Um procedimento de desobstrução costuma reverter o quadro. Na segunda categoria da azoospermia, a escassez é fruto de defeitos  em algumas etapas da fabricação  das células reprodutivas – resultado de síndromes genéticas ou decorrente de radioterapia para debelar um câncer. O tratamento, muito mais complexo, vai variar de acordo com o caso.

    10. Varizes bem lá…

    Uma das grandes vilãs da fertilidade masculina é a varicocele, conjunto de varizes que pode se formar no saco escrotal. O defeito em válvulas que deveriam drenar o sangue acarreta um aumento no calibre de algumas veias ali. O líquido vermelho fica represado e isso eleva a temperatura da bolsa que guarda os testículos. O calor excessivo e outras eventuais alterações interferem na produção dos espermatoides. Para corrigir, recorre-se a uma cirurgia relativamente simples. O importante mesmo é detectar o problema o quanto antes, uma vez que a varicocele costuma aparecer na adolescência.

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