Solução contra vaginose chega às farmácias
É o primeiro produto livre de prescrição médica para conter as bactérias que se proliferam na região íntima da mulher
Um corrimento típico e um odor desagradável costumam denunciar a vaginose, quadro provocado pelo descontrole de algumas bactérias na região genital feminina.
Para prevenir ou limar a encrenca, há dois conselhos básicos: se autoconhecer e manter a rotina de consultas com o ginecologista.
Nesse cenário, as brasileiras ganham um novo aliado, o primeiro produto para tratar o problema que não requer receita. Criado pela Gino-Canesten, da Bayer, ele é aplicado na vagina e reequilibra o pH e a microbiota da região a fim de eliminar os sintomas.
A ginecologista Ornella Minelli, parceira da marca, só lembra que “havendo qualquer alteração vaginal, principalmente quando não se tem certeza sobre a condição, a mulher deve consultar um médico”.
Não confunda com candidíase
Vaginose e candidíase são problemas de origem e manifestações diferentes. Enquanto a primeira é bacteriana, a segunda vem de um fungo.
“Na vaginose, o corrimento é branco-acinzentado e fluido, enquanto na candidíase é branco, espesso e grumoso. Em relação ao odor, geralmente não há alterações na candidíase, enquanto na vaginose ele é intenso e desagradável”, explica Ornella.
Ao contrário da vaginose, na candidíase a mulher também sente mais coceira e dor ao urinar.
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Por dentro
Como surge a vaginose e quais os principais sintomas
O que provoca?
Ela é causada pela bactéria Gardnerella vaginalis devido a um desequilíbrio no pH e na flora vaginal.
O que facilita?
Descuidos na higiene, uso de duchas vaginais e relação sexual desprotegida aumentam o risco.
Quais os sintomas?
Odor intenso e desagradável e corrimento fluido e branco-acinzentado são os principais. É mais raro haver coceira.
Como se trata?
A maioria dos casos é resolvida com o reequilíbrio da microbiota da região. O ginecologista indica o melhor caminho.
Em números
Pesquisa do Ipec para a Gino-Canesten avaliou conhecimento e incidência entre brasileiras