Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

A água está cada vez mais em perigo no Brasil e no mundo

Relatórios mostram índice elevado de despejo de lixo em sistemas hídricos do planeta e uma diminuição na quantidade de água visível no Brasil

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 16 ago 2024, 14h42 - Publicado em 16 ago 2024, 14h13
poluicao-hidrica
Desperdício de comida e despejo de resíduos são grande fonte de poluição nos mares e rios  (Foto: Dragon Claw / Ilustração: Laura Luduvig/Veja Saúde)
Continua após publicidade

Fontes importantes de água doce e zonas costeiras ao redor do planeta estão sob alto risco de contaminação por manejo inadequado do lixo urbano. É o que denuncia um estudo publicado na Nature Communications.

O artigo destaca que 64% dos resíduos de cidades são mal gerenciados. Mais de 70% do despejo irregular em ambientes aquáticos ocorre em regiões como China, Índia e África.

Mas a América Latina também não vai lá muito bem. Praticamente toda a costa brasileira e os rios de boa parte do nosso Sudeste e Centro-Oeste estão em perigo. “O lixo pode contaminar a água potável e a cadeia de produção de comida, além de prejudicar pesca, turismo e os ecossistemas locais”, comenta Adriana Gomaz Sanabria, do International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA), autora da pesquisa.

mapa-poluicao-hidrica
Clique para ampliar  (Editoria de arte: VEJA SAÚDE/Veja Saúde)

O Brasil está secando

Em pouco mais de 30 anos, o Pantanal, que é considerado uma das principais áreas úmidas do mundo, perdeu 61% da sua superfície aquática. O diagnóstico é de um levantamento do Mapbiomas, feito com imagens de satélite do território nacional.

Continua após a publicidade

E o problema não termina ali: o país todo ficou 3% mais seco entre 2022 e 2023. Seria como perder uma superfície de água equivalente a cinco cidades de São Paulo. Os pesquisadores alertam que a intensificação do uso do solo tem influência nesse processo.

Além do Pantanal, a Amazônia, que abriga mais de 60% da água do país, também enfrentou reduções históricas, em especial entre outubro e dezembro. Nessa época, a região foi atingida por uma grave seca, que isolou comunidades e matou uma série de animais.

Acesse as notícias através de nosso app

Com o aplicativo de VEJA SAÚDE, disponível para iOS e Android, você confere as edições impressas na íntegra, e ainda ganha acesso ao conteúdo dos apps de todos os títulos Abril, como Veja, Claudia e Superinteressante.

Continua após a publicidade
Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.