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Por que é tão importante pensar em prevenção contra o AVC

Por mais que os tratamentos para controlar o derrame tenham evoluído, são os hábitos saudáveis que reduzem sua incidência

Por Ricardo Pavanello*
Atualizado em 8 Maio 2018, 16h42 - Publicado em 1 fev 2017, 14h44
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  • Adotar uma postura séria e responsável com a saúde é a principal contribuição que cada brasileiro pode dar à própria vida, aos familiares e à sociedade no combate de uma das doenças que mais matam em nosso país: o acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. Manutenção de hábitos equilibrados e mudança de atitude para corrigir práticas nocivas são as únicas “vacinas” capazes de reduzir a incidência desse mal.

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    Leia também: Poluição, uma grande causadora de AVCs

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    É triste constatar que mais de 100 mil pessoas morrem todo ano no Brasil vitimadas por AVC. O primeiro passo para reduzir esse número alarmante é conhecer as causas do problema: pressão alta, diabete, doenças cardíacas, bebidas alcoólicas, fumo, falta de sono, alimentação errada, obesidade e vida sedentária.

    A prevenção passa por duas vertentes. A primeira é evitar atitudes não saudáveis que provocam o AVC e doenças que induzem sua ocorrência. E a segunda é fazer uma avaliação médica anual, corrigindo o que for necessário.

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    Ao adotar esses cuidados, reduz-se muito o risco do problema. Aliás, essa postura chega a atenuar os efeitos de fatores que não temos como mudar, a exemplo da idade e de uma genética desfavorável. Embora hipertensão, diabete e outras doenças que fomentam o acidente vascular possam ser controladas pelo médico, a vida saudável depende da consciência de cada um!

    Também é importante entender que, quanto mais rapidamente ocorrer o socorro médico-hospitalar, menores serão os riscos de morte ou sequelas graves (que ocorrem em até 25% dos casos). Assim, saber de cor os primeiros sintomas do AVC é essencial para buscar atendimento imediato. São eles:

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    • Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna, de um lado do corpo
    • Alteração repentina da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna, de um lado do corpo
    • Perda instantânea da visão em um ou nos dois olhos
    • Dificuldade de articular palavras, expressar-se e entender os outros
    • Dor de cabeça aguda e forte sem causa aparente
    • Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio, junto com náuseas ou vômitos.

    Os dois tipos de AVC

    Um se chama isquêmico e o outro, hemorrágico. O primeiro é causado por obstrução ou entupimento de um vaso. Por isso, o sangue não chega a determinadas regiões do cérebro, provocando morte das células naquela área específica. Quando o paciente com esse tipo do problema recebe ajuda médica em até três horas, os sintomas e eventualmente as futuras sequelas podem ser revertidos em 80% dos casos.

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    Já o AVC hemorrágico é mais grave. Ele ocorre quando um ou mais vasos se rompem, originando um sangramento dentro do cérebro.

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    Todas essas informações só fazem sentido se contribuírem para a conscientização de todos sobre a necessidade da prevenção. E essa é sinônimo de uma vida sem tabaco e com alimentação equilibrada, consumo de álcool moderado, exercícios físicos conforme as limitações de cada um, noites bem dormidas e controle periódico da pressão e de outros indicadores clínicos e sanguíneos.

    Ao agir assim, cada pessoa estará se afastando dos índices estatísticos do AVC, um mal que os brasileiros precisam combater urgentemente.
    *Ricardo Pavanello é cardiologista e diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP).

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