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Carlos Eduardo Barra Couri é endocrinologista, pesquisador da USP de Ribeirão Preto e criador do Endodebate e do Diacordis. Aqui ele mapeia os cuidados e os avanços para o controle do diabetes
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Insuficiência renal crônica no diabetes: nova ferramenta ajuda na detecção

Rápida e gratuita para pacientes, ela pode colaborar na investigação de casos ainda sem diagnóstico

Por Carlos Eduardo Barra Couri
Atualizado em 27 jul 2023, 10h04 - Publicado em 27 jul 2023, 10h02

O diabetes é a principal causa de doença renal crônica no mundo e uma das principais aqui no Brasil, disputando com a hipertensão o posto de primeiro lugar.

A diminuição da função filtrante dos rins pode acarretar quadros de inchaço, falta de ar, anemia, confusão mental, coceira generalizada e diminuição do volume urinário.

Estes sintomas, porém, são tardios e indicam maior gravidade do quadro.

Para surpresa de muitos leitores, na maior parte do tempo a insuficiência renal passa despercebida. Isso mesmo: muitos podem estar lendo esta matéria e nem saber que o órgão está com problemas.

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Além da necessidade de diálise ou de transplante de rim, a diminuição da função renal por si só é uma causa de problemas cardíacos e até morte. E muitos nem sequer conseguem se submeter a estas terapias.

Nos últimos 10 anos, a prevenção e o manejo da insuficiência renal evoluíram muito no Brasil, com a chegada de tratamentos comprovadamente eficazes em retardar a disfunção dos rins (tratamentos disponíveis no SUS, inclusive).

+ Leia mais: O brasileiro precisa cuidar melhor dos rins

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Mas nada disso adianta se a pessoa não tiver o diagnóstico em mãos.

Subdiagnóstico é um problema

Até em países desenvolvidos, a taxa de subdiagnóstico ultrapassa os 80% dos pacientes. Dados alemães, por exemplo, apontam que 30% dos pacientes com estágio 4 de insuficiência renal passam em consulta sem diagnóstico.

E olha que o estágio 4 já é a fase pré-diálise. No mesmo estudo, cerca de 50% das pessoas que se encontram no estágio 3 estão sem o correto diagnóstico.

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Falta de diagnóstico é sinônimo de falta de oportunidade de tratamento. Durante a pandemia de Covid, a quantidade de exames para avaliar a saúde renal realizados caiu bastante, assim como caiu o número de consultas médicas.

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Uma ajuda ao rastreamento

O rastreamento é feito com exames simples como a dosagem de creatinina no sangue e a quantificação de proteína na urina (albuminúria em amostra isolada de urina). São exames disponíveis nos convênios e no SUS.

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Contudo, num país continental como o nosso, muitos indivíduos não possuem acesso nem a estes exames simples de rastreamento.

E é neste cenário que a empresa Gendius desenvolveu uma ferramenta simples, gratuita e fácil de manusear, capaz de indicar se uma pessoa tem maior risco de formas moderadas ou avançadas de insuficiência renal crônica.

Nesta ferramenta, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca e apoio da ADJ Diabetes Brasil, basta a pessoa com diabetes tipo 2 e com mais de 18 anos de idade inserir a sua idade, gênero, duração do diabetes, peso, altura e valor da pressão arterial.

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Com estas 6 variáveis, a ferramenta indica um escore de risco do indivíduo. E este escore poderá nortear a conduta da equipe de saúde.

Num ambiente de escassez de recursos como diversas áreas do Brasil, ferramentas como esta podem ajudam a direcionar recursos mais complexos de diagnóstico para aqueles que possuem maior risco de doença renal.

Clique neste link e calcule seu risco de ter doença renal crônica em graus moderados ou avançados. Mostre o resultado para a equipe de saúde e cuide-se.

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