Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Com a Palavra

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Neste espaço exclusivo, especialistas, professores e ativistas dão sua visão sobre questões cruciais no universo da saúde
Continua após publicidade

Um risco desnecessário e perigoso ao fazer cirurgia plástica

Cirurgião plástico afirma que há um aumento de pacientes insatisfeitos com resultados desse tipo de operação. E aponta um motivo para isso

Por Dr Luis Henrique Ishida*
Atualizado em 17 jul 2018, 15h39 - Publicado em 22 jul 2017, 16h06
cirurgia-plastica
Especialista critica as cirurgias feitas por médicos que não são cirurgiões plásticos. (Foto: Alex Silva/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

Existe uma reclamação cada vez mais comum em consultórios de cirurgiões plásticos. Pacientes insatisfeitas com implantes nas mamas buscam novas cirurgias pouco tempo após o primeiro procedimento. Os motivos variam muito, indo desde resultados diferentes da expectativa até complicações que não poderiam ficar sem uma nova operação. Mas existe um fator comum à maioria dos casos: a primeira intervenção foi realizada por médicos sem especialização em cirurgia plástica.

Questionadas sobre a opção, a maioria das pacientes tem a mesma resposta. Esses profissionais ofertam procedimentos a preços bem mais competitivos que a média dos cirurgiões plásticos em São Paulo. Como também são médicos, mesmo sem a especialização esperada, elas se sentem seguras o suficiente para fazer a cirurgia e acreditam estar fechando um negócio vantajoso.

Há dois anos, a mesma situação começou a acontecer com pacientes submetidos à bichectomia, cirurgia que retira gordura das bochechas e proporciona uma aparência de magreza ao rosto. O procedimento havia ganhado evidência na imprensa e, por isso, a procura aumentou. Eis que médicos sem especialização e até dentistas passaram a ofertar a bichectomia e, mais uma vez, são pacientes desses profissionais que procuram cirurgiões plásticos para corrigir eventuais complicações e aperfeiçoar os resultados.

Agora, estamos nos deparando com casos de plásticas de rejuvenescimento facial conduzidas por ditos cirurgiões plásticos faciais. Na realidade, não fizeram residência de cirurgia plástica e não possuem o respectivo título de especialista. Em geral são especialistas em otorrinolaringologia ofertando procedimentos numa das áreas mais delicadas da cirurgia plástica, em que até as menores sutilezas podem afetar a harmonia do rosto e provocar uma aparência artificial.

Continua após a publicidade

Claro que existem casos bem sucedidos. Mas a imagem da cirurgia plástica está sendo abalada por esses problemas. A cada complicação, a cada resultado insatisfatório, as pessoas comentam que fizeram uma cirurgia plástica e acabaram descontentes. Isso ecoa pela sociedade e, não raro, surgem pessoas que nunca fizeram uma operação dessas, mas temem complicações que dificilmente aconteceriam sob cuidados verdadeiramente qualificados.

Operar com um cirurgião plástico não isenta da possibilidade de complicações, porém a escolha do profissional é o passo mais importante para uma cirurgia bem feita. São inúmeros os cuidados que um cirurgião plástico estuda e observa ao conduzir qualquer procedimento estético. A formação nessa especialidade requer no mínimo 11 anos de estudo – e não é raro encontrar profissionais que passam a vida em constante atualização. Isso é fundamental para alcançar bons resultados, reduzir o risco de complicações e saber lidar com elas quando necessário.

*Luis Henrique Ishida é presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo (SBCP-SP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.