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Recomendações da OMS para o tratamento não cirúrgico da dor lombar crônica

Esse tipo de dor nas costas é, na maioria das vezes, tratado com intervenções que não envolvem a cirurgia. Mas o que funciona e o que não?

Por Fabio Jennings, reumatologista*
27 abr 2024, 07h30
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  • Há poucos meses, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou o primeiro guia de tratamento não cirúrgico para a dor lombar crônica, reunindo as recomendações dos mais importantes guias internacionais de manejo dessa condição que, atualmente, causa um grande impacto na produtividade e na qualidade de vida da população adulta.

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    A dor lombar (ou lombalgia) é a dor localizada na região entre as últimas costelas e a prega glútea, sendo a condição musculoesquelética mais prevalente no mundo. E ela é considerada crônica quando dura mais de três meses.

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    Em mais de 80% dos casos, a causa é mecânica, ou seja, por questões de postura e sobrecarga – ou a combinação desses fatores. Menos de 10% dos episódios decorrerm de problemas mais graves e progressivos, como infecções, tumores, fraturas e doenças articulares inflamatórias (espondiloartrites). 

    O manejo da dor lombar crônica comum é fundamentalmente conservador, ou seja, por meio de medicações e intervenções que não envolvem cirurgia. É nesse contexto que a OMS divulgou aquele guia de tratamentos não cirúrgicos, diferenciando o que funciona, o que não funciona e o que ainda está em estudos.

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    Esse manual foi elaborado levando em consideração os seguintes princípios:

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    +Leia também: Queixas de dor nas costas aumentaram no mundo, revela estudo

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    Após a avaliação dos estudos publicados na última década, a recomendação para que os tratamentos que funcionam contra a dor lombar são:

    Por outro lado, a publicação da OMS aponta que os tratamentos que não funcionam para tratar dor lombar crônica são:

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    Foram também listados os tratamentos que ainda são objetos de estudos. Dentre esses, são citados:

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    O melhor tratamento, contudo, começa com uma avaliação médica criteriosa e um diagnóstico adequado, o que favorece um plano de tratamento. 

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    Sendo a coluna vertebral um segmento fundamental para o esqueleto, várias especialidades médicas estão envolvidas na sua abordagem, como reumatologia, ortopedia, fisiatria, neurologia e neurocirurgia. E, para um tratamento multidisciplinar, outros profissionais da saúde estão envolvidos como fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos e nutricionistas.

    *Fabio Jennings é coordenador da Comissão de Mídias da Sociedade Paulista de Reumatologia e dos ambulatórios de Coluna Vertebral e Reabilitação da Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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