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Precisamos falar (também) sobre o câncer de endométrio

Problema é mais comum após a menopausa e novo tratamento acaba de ser aprovado no Brasil

Por Vanessa Fabricio, diretora médica de oncologia da GSK*
19 abr 2022, 14h59
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  • É fato: precisamos falar mais sobre os tumores ligados ao aparelho reprodutor feminino e despertar a consciência de todas as mulheres, seus companheiros e familiares para a importância do acompanhamento ginecológico e a necessidade do diagnóstico precoce.

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    Uma das doenças pouco abordadas com o público em geral é o câncer de endométrio. O endométrio é o tecido que reveste a parte interna do útero e leva ao sangramento quando as mulheres estão menstruadas

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    Também está sujeito à formação e ao crescimento de células malignas. É o o sexto câncer mais prevalente em mulheres em todo o mundo, principalmente naquelas com idade acima de 60 anos e após a menopausa.

    Somente 20% das mulheres com câncer de endométrio estão na fase de pré-menopausa. E apenas 5% têm idade inferior aos 40 anos.

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    + LEIA TAMBÉM: Novas luzes sobre a endometriose

    Nesse contexto, o diagnóstico precoce é facilitado, pois o principal sintoma é o sangramento vaginal em mulheres após a menopausa, que deve sempre alertar para uma consulta com especialista. Inclusive, quando diagnosticado precocemente, a chance de cura do câncer de endométrio é alta.

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    O tratamento da doença também passa por avanços. Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu aprovação regulatória para o dostarlimabe, da GSK. Trata-se de uma imunoterapia para uso em pacientes com câncer de endométrio avançado ou recorrente.

    Com essa nova medicação, temos a primeira monoterapia com anticorpo monoclonal humanizado para essa indicação disponível no Brasil, reforçando nosso compromisso de ampliar o leque de tratamentos e melhorar a qualidade de vida das mulheres com câncer.

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    A aprovação é relevante pois representa uma saída no tratamento de mulheres que receberam quimioterapia, apresentaram piora durante este tratamento e não mais responderam a ela, situação em que as opções anteriores eram restritas.

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    A eficácia e a segurança do medicamento foram avaliadas em um estudo com 104 pacientes com carcinoma de endométrio. As análises indicaram que, dentre as pacientes que responderam, as probabilidades de manter a resposta em seis e 12 meses foram de 96,4% e 76,8%, respectivamente, e a taxa de controle da doença foi de 57,7%.

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    O dostarlimabe apresentou um perfil de segurança tolerável, sendo diarreia e fadiga as reações adversas mais comuns durante o estudo.

    Com informação e acesso aos avanços da medicina, é possível mudarmos o quadro dos cânceres ginecológicos no Brasil. Por isso, mais do que nunca, precisamos trazer o câncer de endométrio para o centro do debate e discutir como podemos melhorar o tratamento e a qualidade de vida das pacientes.

    * Vanessa Fabricio é oncologista e diretora médica de Oncologia da GSK

     

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