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Oxigenoterapia hiperbárica: para que serve o tratamento de Virginia?

Médico esclarece procedimento adotado por influenciadora após o parto de seu terceiro filho

Por José Branco, infectologista especialista em medicina hiperbárica*
7 out 2024, 10h25
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Influenciadora Virginia Fonseca teve recentemente seu terceiro filho (Instagram/Reprodução)
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Recentemente, a influenciadora Virginia Fonseca chamou atenção ao iniciar um tratamento de oxigenoterapia hiperbárica (OHB) após o parto de seu terceiro filho.

Esse procedimento é amplamente utilizado no campo médico para auxiliar na recuperação de diferentes condições. No caso de Virgínia, o tratamento foi adotado como uma forma de acelerar sua recuperação pós-parto, contribuindo para a cicatrização e a melhora geral do bem-estar.

A OHB é uma técnica na qual o paciente é submetido a altos níveis de oxigênio dentro de uma câmara pressurizada. Isso aumenta significativamente a oxigenação dos tecidos, acelerando a recuperação de lesões e infecções, além de reduzir inflamações.

No contexto da influenciadora, é provável que a terapia tenha sido utilizada para otimizar sua reabilitação após o esforço do parto, um tratamento cada vez mais comum, especialmente em pós-operatórios.

+Leia tambémA tecnologia a favor do tratamento avançado de feridas

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Para que serve a câmara hiperbárica?

A OHB pode tratar uma variedade de condições, incluindo feridas crônicas, queimaduras graves, infecções complicadas, intoxicações e lesões por radiação.

No campo da cirurgia plástica, por exemplo, a oxigenoterapia tem se mostrado eficaz tanto na recuperação de procedimentos estéticos como na prevenção de complicações, como infecções e cicatrizes difíceis de tratar. Esse é um dos motivos pelos quais a OHB tem sido cada vez mais adotada por atletas e celebridades, como Virginia.

O impacto da OHB na qualidade de vida e na gestão hospitalar

Além dos benefícios clínicos diretos, a implementação de um programa de OHB em hospitais pode gerar uma nova fonte de receita para as instituições. A terapia não só melhora os resultados clínicos, mas também reduz o tempo de internação, diminuindo o custo total de tratamento para pacientes com condições crônicas.

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Por outro lado, o desafio vai além da instalação das câmaras hiperbáricas. A equipe médica precisa ser bem treinada e apta para atuar nos protocolos de segurança de operação dos equipamentos e atender emergências. Além disso, é necessário garantir que a infraestrutura hospitalar atenda às normas de segurança, incluindo sistemas de suporte de vida e controle de incêndio.

O uso da oxigenoterapia hiperbárica está crescendo tanto entre celebridades, quanto nas instituições de saúde ao redor do mundo. Com uma gama diversificada de aplicações, desde o tratamento de feridas crônicas até a recuperação pós-cirúrgica, a OHB se apresenta como uma tecnologia inovadora e promissora.

*José Branco é médico, especialista em oxigenoterapia hiperbárica, presidente da Sociedade Médica de Oxigenoterapia Hiperbárica do
Brasil e membro da direção executiva do IBSP – Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente.

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