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Novas tecnologias revolucionam a área do rejuvenescimento facial

Integração de terapias com células-tronco a aparelhos de ponta atrai pacientes em busca de soluções inovadoras

Por Gerson Julio, cirurgião plástico*
Atualizado em 1 fev 2025, 10h30 - Publicado em 1 fev 2025, 10h30
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Gerascofobia é o medo exagerado de envelhecer (Foto: v.ivash/Freepik/Divulgação)
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O uso de células-tronco em cirurgias estéticas desperta interesse crescente de médicos e pesquisadores da chamada medicina regenerativa.

Diferentemente das terapias convencionais, em que as células são coletadas a partir da medula óssea, o processo é mais simples e menos invasivo. Os componentes são extraídos do próprio paciente a partir de tecido adiposo (gordura), em geral por meio de lipoaspiração.

Com poder de autorrenovação, elas são tratadas e reinjetadas na face, apresentando resultados positivos no preenchimento de fissuras e na correção de cicatrizes, dando um aspecto natural e rejuvenescido aos pacientes. As células-tronco têm a capacidade de estimular a produção de colágeno e elastina, promovendo a regeneração celular e melhorando a qualidade da pele.

Procedimentos que envolviam intervenções mais agressivas e longos períodos de recuperação podem ser realizados de maneira menos traumática, proporcionando resultados naturais e seguros.

A integração das terapias com células-tronco a aparelhos de ponta, como o Morpheus e o Facetite, está revolucionando o campo da medicina estética, atraindo personalidades e pacientes em busca de soluções inovadoras para o rejuvenescimento e remodelação facial.

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+ Leia também: Entre a beleza e o perigo: os riscos dos procedimentos estéticos

O Morpheus é um dispositivo de radiofrequência que penetra nas camadas mais profundas do tecido, promovendo a renovação por meio da estimulação de colágeno e do tratamento de flacidez e rugas.

Já o Facetite é um procedimento minimamente invasivo que utiliza energia de radiofrequência para remodelar e redefinir os contornos faciais, oferecendo uma alternativa à tradicional ao lifting facial com um tempo de recuperação menor ideal para indivíduos com idade intermediária.

A indicação do segundo é bem específica e deve ser feita por um profissional. Em geral, considera-se a realização diante de casos em que ainda não há necessidade do reposicionamento dos tecidos faciais por meio cirúrgico, mas apenas de um resgate do viço e um ar rejuvenescido. Ele não é usado, portanto, quando a flacidez do rosto já está mais avançada e também é contraindicado para pacientes muito jovens.

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Celebridades globais, como Kim Kardashian e Jennifer Lopez já declararam ser adeptas de tecnologias como o Morpheus para manter a pele jovem e firme. No Brasil, personalidades também têm demonstrado interesse nesses avanços, destacando como os tratamentos oferecem resultados sem a necessidade de cirurgias tradicionais.

Segundo depoimentos, a combinação de células-tronco e tecnologias de radiofrequência tem proporcionado um rejuvenescimento mais sutil, respeitando as feições naturais e evitando o aspecto artificial. O recurso é especialmente eficaz em áreas como pescoço, mandíbula e órbita inferior, onde os sinais de envelhecimento são mais evidentes.

+ Leia também: As seis tendências que se consolidam na estética

O impacto dessas inovações também se reflete no acesso ampliado a procedimentos de alta tecnologia. Cirurgiões plásticos e dermatologistas testemunham um avanço no padrão dos tratamentos, com benefícios que ultrapassam a estética e alcançam o bem-estar e a confiança do paciente.

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Os resultados obtidos por meio dessas tecnologias têm sido amplamente documentados em estudos clínicos e relatos de pacientes. Além da melhora na aparência da pele, muitos relatam um aumento significativo na autoestima e na qualidade de vida.

No entanto, apesar dos avanços, é fundamental buscar profissionais qualificados para a realização desses procedimentos. A avaliação personalizada e o acompanhamento médico são indispensáveis para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.

Essas tecnologias exigem treinamento específico e conhecimento profundo da anatomia facial para que os resultados sejam os melhores, e feitos com a máxima segurança. Com o apoio de profissionais qualificados e o avanço constante das pesquisas, o futuro da estética promete ainda mais inovações e benefícios para os pacientes.

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*Gerson Julio é cirurgião plástico membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS).

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