Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Imagem Blog

Com a Palavra Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Neste espaço exclusivo, especialistas, professores e ativistas dão sua visão sobre questões cruciais no universo da saúde
Continua após publicidade

Maioria dos fatores de risco para o coração é modificável. O que fazer?

No Setembro Vermelho, mês de conscientização das doenças cardiovasculares, especialistas apontam como se ver livre delas

Por César Jardim, cardiologista, e Fabio Jatene, cirurgião cardiovascular*
15 set 2022, 09h34

Todos os anos, cerca de 400 mil pessoas morrem no Brasil em decorrência das doenças cardiovasculares. O número, que por si só já é extremamente alarmante, ganha uma proporção ainda maior por representar 30% das mortes do país (e do mundo).

O mais espantoso é que esse triste cenário poderia ser diferente se alterássemos comportamentos e condições que são as principais causas dessas enfermidades. É o caso do sedentarismo, da má alimentação, do tabagismo, da obesidade, da hipertensão, do diabetes e da dislipidemia (os níveis de colesterol e triglicérides elevados).

Apesar dos avanços tecnológicos e terapêuticos, temos progredido lentamente para mudar esse panorama. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), nosso país é o mais sedentário da América Latina e o quinto no ranking global.

Como resultado, os índices de sobrepeso e obesidade só crescem. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2021, cerca de 57% dos brasileiros estavam com sobrepeso e 22% se encontravam obesos. No ritmo em que estamos, a Federação Mundial de Obesidade estima que, até 2030, 30% dos adultos no Brasil terão obesidade.

+ LEIA TAMBÉM: 7 boas e más notícias de um dos maiores congressos de cardiologia do mundo

Para piorar, ainda tivemos mudanças socioculturais importantes durante a pandemia de Covid-19, como home office, reclusão, atividades físicas limitadas, explosão dos serviços de entrega e aumento da carga psicológica (estresse, ansiedade e burnout), o que, combinado, pode prejudicar a saúde do coração.

Continua após a publicidade

Isso sem falar dos pacientes cardiopatas que abandonaram o tratamento durante o período e da própria ação do coronavírus, que chegou a agravar doenças pré-existentes e até a causar algumas afecções, como arritmia e miocardite.

A doença cardiovascular e a maior parte de seus fatores de risco, muitas vezes, são silenciosos. Por não terem o hábito de realizar exames preventivos e check-ups, muitas pessoas só procuram um médico em estágios tardios, quando começam a ter sintomas. Com isso, perde-se a oportunidade de orientar a mudança de hábitos, de detectar e tratar a enfermidade precocemente e de obter mais qualidade de vida.

Segundo a OMS, 80% das causas de doenças que afetam o coração são ocasionadas por fatores que podem ser controlados e modificados com uma rotina mais saudável. Não dá mais para negligenciar os cuidados com a saúde cardiovascular. Precisamos fazer uma melhor gestão do nosso dia, reservando espaço para prática de exercícios, alimentação balanceada, sono adequado, atividades de lazer e exames periódicos.

BUSCA DE MEDICAMENTOS Informações Legais

DISTRIBUÍDO POR

Consulte remédios com os melhores preços

Favor usar palavras com mais de dois caracteres
DISTRIBUÍDO POR

Sempre há tempo para mudar hábitos e tentar reverter prejuízos. A dica mais importante é começar hoje, não amanhã.

Continua após a publicidade

Realizar exercícios físicos regularmente, por 30 minutos, ao menos cinco vezes por semana; comer de forma balanceada e tranquilamente; ficar atento ao peso; desligar o celular e os equipamentos eletrônicos na hora de dormir; tomar os remédios conforme a prescrição médica; administrar o estresse, reservando tempo para relaxar e descansar, incluindo atividades de lazer.

Em resumo, escolha viver mais e melhor.

Compartilhe essa matéria via:

* César Jardim é cardiologista do Hcor, em São Paulo, e Fabio Jatene, cirurgião cardiovascular do Hcor

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.