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Fertilidade deve ser assunto debatido e incentivado nas empresas

Para médico, é urgente que a decisão de aumentar a família, inclusive por meio de tratamentos, se torne compatível com a carreira

Por Rodrigo Rosa, ginecologista e obstetra*
4 jun 2023, 11h33
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Empresas devem falar sobre fertilidade com seus funcionários, que muitas vezes adiam a gravidez e, depois, têm dificuldade de aumentar a família. (Foto: Freepik/Divulgação)
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Primeiro, vamos aos dados: uma em cada seis pessoas no mundo é infértil, segundo o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema.

Uma das hipóteses que explica o crescimento da infertilidade nos últimos anos é o fato de os casais adiarem a gravidez por conta da carreira – muitos querem se firmar profissional e financeiramente antes de aumentar a família.

Mas, principalmente no caso das mulheres, a idade acaba interferindo na capacidade de engravidar. E o que isso tem a ver com o mercado de trabalho?

Ora, as empresas precisam ter empatia e discutir mais esse assunto, propondo estratégias para preservação ou tratamento da fertilidade.

Hoje, as mulheres estão em vários postos de liderança dentro das companhias, com avanços consideráveis e justos no mercado de trabalho, mas que podem produzir esse efeito colateral de adiar a maternidade.

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A verdade é que o ambiente profissional deve evoluir muito para fazer desse tema algo menos ameaçador – em nosso país, muitas mulheres não têm nem a segurança de permanecer nos seus empregos quando anunciam gravidez.

+ LEIA TAMBÉM: É possível democratizar o acesso à reprodução assistida no Brasil?

O que está ao alcance das empresas

No mundo, há uma tendência de as empresas olharem para a fertilidade com maior apreço, considerando que uma parte significativa da luta para engravidar é conseguir pagar pelo tratamento – ainda mais se o indivíduo não possui cobertura para esses procedimentos.

Então, muitas companhias dão apoio financeiro para preservação da fertilidade, com as técnicas de congelamento de óvulos, ou para tratamentos, como a fertilização in vitro.

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Há empresas que oferecem também reembolsos com base naquilo que o funcionário gastou.

Fora do país, alguns empregadores disponibilizam inclusive suporte emocional para os casais que entram nessa jornada.

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Afinal, em estudos, o estresse de lidar com problemas associados à fertilidade (incluindo tratamentos e abortos) é apontado como fator que reduz a produtividade profissional.

E isso não ocorre somente entre mulheres. Uma pesquisa da Leeds Beckett University mostrou que os homens relataram uma ampla variedade de impactos negativos no trabalho e nas finanças como resultado da infertilidade.

A verdade é que a dificuldade de engravidar e os tratamentos voltados a resolvê-la levam muitos casais à exaustão emocional.

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As empresas que olham para essas questões e proporcionam apoio aos funcionários que desejam virar pais podem ter a certeza de que estão na vanguarda de um movimento essencial.

*Rodrigo Rosa é ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana e sócio-fundador e diretor clínico da clínica Mater Prime, em São Paulo

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