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Como consumir conteúdos de qualidade sobre saúde na era das fake news

Médica Thelma Assis dá dicas para identificarmos informações enganosas e que podem ameaçar o nosso bem-estar

Por Thelma Assis, médica*
Atualizado em 22 Maio 2023, 16h17 - Publicado em 22 Maio 2023, 16h14
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  • Antigamente, quando precisávamos esclarecer alguma dúvida que envolvesse a nossa saúde, tínhamos que marcar uma consulta com um profissional da área e nem sempre o tempo de conversa era o suficiente para esgotar nossa curiosidade.

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    Nos dias atuais – e isso já faz um tempo –, temos a tecnologia a nosso favor. Muitas dessas questões podem ser buscadas nas redes sociais.

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    Nesses espaços, você não encontra somente a informação, mas há também a possibilidade de acessar diversos profissionais de saúde que se dedicam em produzir um conteúdo para te orientar.

    Mas, diante de tantas possibilidades, como saber se você está consumindo textos e vídeos de qualidade?

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    Em 2020, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu o termo “infodemia” como o excesso de informações buscadas devido ao medo que veio à tona junto com a até então desconhecida pandemia da Covid-19.

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    Esse alto consumo e compartilhamento de informações trouxe sérios riscos à saúde das pessoas. Isso porque, no meio de tanta troca, surgiram muitas fakes news e teorias conspiratórias, que acabaram mais prejudicando do que ajudando.

    A demora em procurar ajuda profissional para receber um diagnóstico, a automedicação ou até mesmo a hesitação em relação à vacinação são exemplos de comportamentos que foram motivados, em grande parte, por esse consumo de informações incorretas.

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    Mas é preciso ter consciência de que o conhecimento que a ciência nos traz diariamente não surge da noite para o dia.

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    É importante ter cautela ao consumir conteúdos de saúde nas redes sociais. (Ilustração: vectorjuice/Freepik/Divulgação)

    Esse conhecimento precisa ter um embasamento, e isso se dá a partir de muitas pesquisas.

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    Primeiro, surge a dúvida e, em cima dela, é levantada uma hipótese. Para que essa hipótese seja confirmada (ou não), é conduzida uma pesquisa.

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    Essa investigação pode ser realizada de diversas formas, e um bom profissional de saúde saberá filtrar bons estudos como base para, assim, produzir seu conteúdo e impulsionar o verdadeiro conhecimento.

    Para chegar justamente nesse tipo de informação, a primeira dica que dou é: consulte profissionais de saúde confiáveis. E muito dessa confiança vem do currículo e de vivências que esse especialista possui.

    Outra questão é que você também deve ter o seu filtro ativado, pois toda informação precisa conter uma fonte fidedigna e, no caso de conteúdos sobre saúde, cabe uma série de referências bibliográficas que te permitam esmiuçar aquele assunto.

    E, por fim, antes de colocar algo em prática na vida, cabe consultar uma segunda ou terceira opinião.

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    Debata aquilo que ouviu ou leu com o profissional que cuida da sua saúde, pois cada pessoa é um indivíduo único e deve ser tratado como tal.

    Nem sempre a dica da internet servirá 100% para você. Existem exceções – e quem te acompanha precisa ter o conhecimento para ajudar a discernir se aquilo é válido ou não para a sua realidade.

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    Até porque muitas dicas divulgadas nesses espaços soam como “milagrosas”. E sabemos que, em saúde, soluções rápidas e mágicas tendem a ser furada.

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    A tecnologia é maravilhosa se utilizada a nosso favor. Inclusive, a ciência se vale muito dela para descobrir novas formas de solucionar certos dilemas – vimos isso recentemente, com a produção de vacinas revolucionárias contra o coronavírus.

    Cabe a nós também sabermos utilizá-la de forma inteligente, sempre respeitando e priorizando a nossa saúde e bem-estar.

    *Thelma Assis é médica anestesiologista formada pela PUC-SP. Médica parceira contratada da Globo, leva conteúdo de saúde para os brasileiros pelo quadro Bem Estar e, atualmente, cursa uma pós-graduação em medicina da família no Instituto Albert Einstein

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