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Como as empresas devem agir diante da explosão de Covid e gripe

Especialista defende que gestão de saúde populacional é crucial nesse momento. Entenda o que é isso

Por Cláudio Tafla, médico*
12 jan 2022, 17h29
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  • Imagine a situação: você está com a vacinação completa e decide tirar uma folga para viajar neste início de ano. Mas aí se depara com um obstáculo na empresa: muitos afastamentos. Por isso, o gestor pede o adiamento do seu descanso para suprir a falta dos colegas contaminados com coronavírus ou influenza.

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    Outra possibilidade: a empresa até liberou as férias, mas você recebe um comunicado da companhia aérea dizendo que o transporte foi cancelado, pois muitos colaboradores foram contaminados ou entraram em contato com alguém doente, e não será possível fazer a viagem sem a tripulação completa. Os eventuais substitutos estão em quarentena ou em licença.

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    Esses cenários hipotéticos que citei, na verdade, são retratos da realidade no começo de 2022.

    Mais de 150 voos foram cancelados nos últimos dias após aumento de casos de Covid-19 e gripe – tanto entre pilotos e demais tripulantes de aeronaves quanto na população em geral. Passageiros da Azul e da Latam foram os mais afetados.

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    + Leia também: O que fazer se tiver contato com alguém infectado com Covid ou gripe?

    Além do setor aéreo, organizações de ramos variados têm passado pelo mesmo problema. A lista gigantesca inclui empresas de comunicação, tecnologia, indústrias, telefonia… Muitas delas estão, inclusive, voltando a incentivar o trabalho remoto.

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    Toda essa situação, que muitos podem definir como um caos nas corporações, faz com que nos voltemos, mais uma vez, para a importância da gestão de saúde populacional.

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    É importante destacar que esse é um trabalho que olha de uma forma mais ampla para a saúde de todo o coletivo.

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    Ora, o impacto dessas baixas de funcionários no mercado de trabalho é alto. Portanto, é necessário ter uma visão mais cuidadosa para organizar a empresa a ponto de manter a engrenagem funcionando enquanto quem está afastado se recupera em casa.

    Claro que, em uma situação como a atual, há coisas que acontecem de formas inesperadas, e até as regras de afastamentos precisam ser revistas, como muitas empresas fizeram.

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    No início da pandemia, a orientação era afastar as pessoas por duas semanas. Depois, esse intervalo foi reduzido para dez dias e, hoje, a gente já está chegando a orientações de isolamento por até cinco dias.

    Porém, é imprescindível que isso seja determinado com cautela, com embasamento em estudos adequados e realização de testes. Afinal, deve-se garantir que o funcionário, ao voltar, não contamine mais colegas.

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    Além disso, é fundamental ter regras de home office mais claras associadas a uma testagem preventiva, ao isolamento correto e ao senso de comunidade.

    As necessidades de nossa vida atual nos pedem que tomemos medidas práticas para reorganizarmos a rotina.

    Erramos muito desde o início da pandemia porque não usamos critérios científicos e, hoje, continuamos vivendo mais confiantes na margem de erro do que na ciência.

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    Mas recorrer à ciência e aos dados da forma correta e com clareza é essencial para que consigamos garantir a saúde de todos até sairmos dessa situação.

    *Cláudio Tafla é médico, presidente da Aliança para Saúde Populacional (Asap), professor do MBA de Gestão de Saúde da Abramge – São Camilo e diretor executivo das poperadoras de planos de saúde da Hospital Care.

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