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Como a Covid-19 tornou o combate à gripe ainda mais complexo

Médica explica por que a vacina contra o vírus influenza se torna ainda mais decisiva no cenário de retomada das atividades e menor uso das máscaras

Por Sheila Homsani, diretora médica de vacinas da Sanofi*
16 abr 2022, 10h42

A Covid-19 vem impactando muito nossas vidas por mais de dois anos. As autoridades de saúde em todo o mundo implementaram várias intervenções não farmacêuticas para retardar a propagação do vírus Sars-CoV-2 até que vacinas e opções de tratamento eficazes estivessem disponíveis.

As medidas incluíram o uso de máscaras, o distanciamento social e as restrições de viagem que limitavam a interação física entre as pessoas. Mas essas estratégias não reduziram apenas a transmissão do coronavírus. Repercutiram também em outras doenças causadas por vírus respiratórios, como a gripe.

Então, por que devemos nos preocupar com a gripe nas próximas temporadas?

Posso adiantar que a gripe permanece muito imprevisível. Estamos saindo da fase de pandemia de um vírus e precisamos nos preparar para outro patógeno. Até porque, como vimos recentemente, um surto da cepa A do vírus influenza provocou aumento nos casos de gripe fora de época.

Uma coisa é certa: a gripe ainda está por aí e, depois de quase duas temporadas sem muita circulação, a população mundial está novamente suscetível à infecção. E convém ressaltar que as crianças têm um papel muito ativo na transmissão desse vírus para a comunidade.

+ LEIA TAMBÉM: Sem terceira dose, população pode ficar desprotegida diante da Covid-19

Com a retomada das atividades coletivas, o risco de contaminação por vírus e bactérias entre os mais novos aumenta exponencialmente. A gripe, responsável por sintomas como febre, tosse e dores de garganta, de cabeça e pelo corpo, não é exceção.

Essa infecção causa 374 mil hospitalizações infantis por ano, podendo resultar em casos graves, que incluem o desenvolvimento de quadros de bronquite, bronquiolite e pneumonia. Aliás, as crianças e os idosos estão entre as populações mais vulneráveis às complicações.

Mas, se temos vacinas disponíveis que comprovadamente ajudam a evitar o perigo e reduzir o risco de problemas mais graves, por que o assunto continua a nos preocupar?

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A questão é que os imunizantes não estão sendo utilizados em todo seu potencial para interromper a transmissão do vírus, uma vez que a cobertura vacinal precisa aumentar para gerar proteção individual e coletiva. Segundo o Ministério da Saúde, a cobertura para o público-alvo contra influenza caiu de 90% em 2020 para 78% em 2021.

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Diante desses obstáculos, devemos reforçar a importância da vacinação anual. Os imunizantes atualizam nossa proteção e ajudam a manter as pessoas fora do hospital.

Espero que, após a luta contra a Covid-19, mais brasileiros reconheçam os benefícios da vacinação e escolham se defender da gripe. Acredito na evolução da ciência e na conscientização como um caminho para termos uma vida melhor, mais pautada pela prevenção e pelo cuidado individual e coletivo.

* Sheila Homsani é diretora médica de vacinas na Sanofi Brasil

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