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Cama compartilhada: pode ou não pode?

Uma especialista discute a eterna polêmica de dormir com o bebê na mesma cama - e o que fazer se essa prática for inevitável

Por Dra. Thais Bustamante, pediatra e neonatologista*
Atualizado em 19 set 2019, 11h29 - Publicado em 12 set 2019, 17h24
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  • Desde 2016, a Academia Americana de Pediatria (AAP), endossada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), recomenda que os bebês menores de 1 ano durmam no quarto dos pais, mas não na mesma cama. Essa é uma forma de prevenir a síndrome da morte súbita na infância — e também outras mortes relacionadas ao sono, como sufocamento não intencional, aprisionamento e asfixia.

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    Apesar das evidências científicas apresentadas nesta diretriz (Pediatrics, 2016), ainda é grande o número de pais que optam pela cama compartilhada com seus bebês. Geralmente, são pessoas que seguem a “criação com apego”.

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    Existem ainda os pais que colocam seus bebês no berço. Porém, em determinado momento da noite, seja para amamentar ou acalentar a criança, eles acabam colocando os filhos na própria cama para facilitar o processo.

    Enfim, a recomendação existe, mas temos que lidar com a realidade das famílias. Para quem se recusa ou não consegue segui-la, qual a próxima orientação a ser dada?

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    Sabidamente os riscos aumentam ainda mais para os bebês cujos pais são fumantes, usuários de drogas, de bebidas alcoólicas ou medicações sedativas. Nesses casos, devemos ser mais enfáticos na recomendação de não compartilhar a mesma cama!

    No mais, devemos orientar as pessoas a não levarem os bebês para dormirem juntos em poltronas e sofás. Nessas situações, os riscos também são maiores.

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    Se mesmo com todos esses alertas os pais optarem pela cama compartilhada, algumas precauções precisam ser tomadas:

    Lembre-se: sono tranquilo é sono seguro. Para ambas as partes!

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    * Dra. Thais Bustamante é pediatra e neonatologista da Sociedade Brasileira de Pediatria

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