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Acidente vascular cerebral (AVC): um mal negligenciado

O problema causa a morte de milhares de brasileiros todos os anos. Médico ensina formas de prevenção e também o que fazer diante do quadro

Por Leonardo Augusto Carbonera, neurologista*
9 jan 2022, 11h07

Todos os anos, de acordo com o DATASUS, o Brasil registra cerca de 400 mil casos de doenças cardiovasculares. Aproximadamente 101 mil mortes são provocadas pelo acidente vascular cerebral (AVC), sendo esse o responsável por 1,52 milhão de dias de internação nos hospitais públicos.

A enfermidade é a segunda maior causa de morte e o maior motivo de incapacidade no Brasil. E, ainda de acordo com a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, de cada 10 indivíduos que sofrem com um AVC, sete nunca mais retornam ao trabalho e cinco se tornam dependentes de outras pessoas para viver.

Como acontece o AVC

O acidente vascular cerebral pode se manifestar de duas formas. No AVC isquêmico – o tipo mais comum –, há o entupimento dos vasos que levam sangue para o cérebro3. Já o hemorrágico é caracterizado pelo rompimento dos vasos cerebrais.

Nos dois casos, a área do cérebro que ficou sem circulação sanguínea deixa imediatamente de funcionar, provocando alterações súbitas, como perda de força, alteração de sensibilidade, dificuldade de fala, comprometimento na visão ou desequilíbrio.

Dá para prevenir

Para evitar o AVC, o indivíduo pode agir em vários fatores de risco. Manter sob controle a pressão arterial, o diabetes, o colesterol e o peso, realizar exercícios físicos regularmente, reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e parar de fumar são exemplos de ações que devem ser tomadas imediatamente por todos.

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Por outro lado, quando ele se instala é preciso ter em mente que “tempo é cérebro”. Isso porque a cada minuto sem circulação adequada de sangue, cerca de 2 milhões de neurônios simplesmente morrem.

Por isso, reconhecer os sinais de alerta e iniciar o tratamento de urgência o mais rapidamente possível em um centro especializado são atitudes que diminuem o risco de sequelas.

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Para facilitar o reconhecimento dos sintomas quando uma pessoa está sofrendo um AVC, usa-se o acrônimo “SAMU”:

Sorriso – peça para a pessoa sorrir. Note se um lado do rosto não mexe ou se a boca está torta;
Abraço – veja se o paciente consegue elevar os dois braços como se fosse abraçar. Verifique se um dos braços está mais fraco;
Música – solicite que a pessoa cante uma música e atente para a voz enrolada ou arrastada;
Urgente – caso identifique um ou mais desses sinais, chame a ambulância e dirija-se a um centro especializado de atendimento ao AVC.

O acidente vascular cerebral pode acontecer em qualquer pessoa e em qualquer idade. A educação para prevenir e identificar os sinais de alerta é o caminho mais acertado para que possamos salvar vidas, já que o AVC não espera.

*Leonardo Augusto Carbonera é médico neurologista do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS).

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