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A evolução do transplante capilar

Graças ao avanço médico e tecnológico, procedimento inaugurou nova era na restauração dos cabelos (e da autoestima)

Por Jurandir Alabarce Carrascosa Junior, cirurgião especialista em transplante capilar*
9 Maio 2022, 08h48

O transplante capilar mudou a história do tratamento da queda de cabelo e da calvície. Sobretudo com a técnica conhecida no meio pela sigla FUE, em que os folículos capilares são extraídos e realocados um a um, chegamos a uma nova abordagem para a restauração dos cabelos, permitindo resultados mais naturais e efetivos após as cirurgias.

Hoje em dia, o procedimento é minimamente invasivo e conta com sedação bem leve. Consegue dar mais densidade ao conjunto dos fios, deixar a linha capilar mais próxima do natural e trazer mais satisfação aos pacientes (tudo isso sem oferecer mais riscos).

Essa é a grande vantagem em relação às técnicas mais antigas, como a FUT, que limitava a quantidade de folículos transplantados e oferecia um pós-operatório mais doloroso, além de não poder atender todas as queixas. Neste método, tirava-se uma faixa do couro cabeludo e se preparavam enxertos para sua implantação, em média de 2 a 2,5 mil unidades foliculares. Só que a tática era incapaz de resolver casos que necessitavam de maior densidade dos fios.

Logicamente, a calvície (a alopecia androgenética) é uma condição que requer acompanhamento de modo contínuo e, fora o transplante, pode ser tratada com medicamentos tópicos ou via oral e terapias localizadas.

 + LEIA TAMBÉM: Queda de cabelo é associada à Covid-19

Para obtermos o melhor resultado e traçarmos o plano terapêutico, fazemos uma consulta tricológica antes, que dura em torno de 40 a 50 minutos, para determinar o que está por trás da queda de cabelo, a viabilidade do transplante e as expectativas do paciente.

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Também precisamos fazer uma avaliação da área capilar doadora e verificar se existem doenças que eventualmente contraindiquem o procedimento (como problemas de coagulação e sangramento excessivo ou distúrbios autoimunes). Infecções ou tumores no local também precisam ser tratados antes da intervenção.

A implementação da FUE, do inglês Follicular Unit Extraction, iniciada há cerca de 20 anos, é realmente um divisor de águas. Com essa técnica, os folículos são extraídos e conservados a 4-8 graus Celsius e, depois, implantados um a um.

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Com o uso de técnicas cirúrgicas com lâminas especiais à base de safira, pinças de alta precisão e novos dispositivos de implantação, conseguimos personalizar a operação, alcançar a densidade ideal dos fios e melhorar a aparência geral onde mais o paciente precisa.

O método FUE também tem taxas de perda de folículos bem baixas, o que impacta inclusive no custo do processo. Mais recentemente, a chegada de sistemas robóticos para auxiliar o procedimento trouxeram ainda mais precisão, mas não há como deixar de ponderar que tornam a cirurgia mais cara nem estão amplamente disponíveis no país.

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Um ponto a destacar é que o sucesso do transplante capilar depende muito de equipes médicas especializadas e bem treinadas. Isso não só garante o resultado esperado no tempo adequado como minimiza o risco de complicações, que, no geral, são raras (infecção, hematoma, demora na cicatrização etc.) A técnica FUE, como mencionei, diminui a possibilidade desses problemas.

Estamos em um novo momento, com técnicas mais ágeis e eficientes. Chegamos a uma era em que o transplante capilar pode ser feito sem medo e oferece cada vez mais bons resultados.

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* Jurandir Alabarce Carrascosa Junior é cirurgião especialista em transplante capilar e diretor médico da rede Mais Cabello

 

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