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Prevenindo o HIV cada vez melhor: o efeito da PrEP na população

Pouco conhecida alguns anos atrás, a estratégia de profilaxia pré-exposição já tem papel central no controle do vírus

Por João Brunhara
Atualizado em 12 Maio 2025, 16h42 - Publicado em 12 Maio 2025, 16h41
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A profilaxia pré-exposição é uma das peças para conter as infecções por HIV. (Foto: Tomás Arthuzzi/SAÚDE é Vital)
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Ainda hoje, a profilaxia pré-exposição para HIV, ou PrEP, é mais conhecida por profissionais de saúde e usuários da medicação, mas pouco pela população geral.

A estratégia consiste em tomar comprimidos, seja diariamente, ou apenas de forma programada antes de uma exposição de risco, como forma de prevenir a transmissão do HIV. Uma modalidade de PrEP injetável trimestral já foi aprovada, mas ainda não está disponível no país.

O acesso a essa profilaxia é garantido pelo SUS, mas também pode ser obtido no sistema privado. Com facilidades crescentes de acesso, o número de adeptos tem subido constantemente. Para se ter ideia, de 2022 a 2024, o número de usuários de PrEP pelo SUS dobrou no país, alcançando mais de 100 mil pessoas no fim do ano passado.

+Leia também: DoxiPEP: uso de antibiótico após o sexo previne infecções

A PrEP realmente ajuda a combater o HIV?

Como as políticas de prevenção ocorrem paralelamente, é difícil estabelecer, com dados populacionais, o efeito individualizado de cada medida. Mas é fato que a PrEP se tornou um dos principais instrumentos para redução na transmissão do HIV.

Do ponto de vista individual, ou seja, para a pessoa que usa a PrEP, se tomada corretamente, ela tem uma eficácia de até 99% na redução do risco de contrair o vírus.

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Mas uma análise dos dados do município de São Paulo cidade do Brasil com mais usuários da profilaxia revela algumas informações importantes. Entre 2018 e 2023, enquanto o número de usuários de PrEP praticamente multiplicou por 10, os casos novos de infecção pelo HIV caíram 54%.

Se é verdade que outras políticas podem ter contribuído (como a profilaxia pós-exposição, e mesmo o tratamento de pessoas vivendo com HIV, fazendo com que deixem de transmitir o vírus), também é fato que a PrEP é uma das principais responsáveis por essa queda.

Seja pelo SUS ou pelo sistema privado, indivíduos expostos a situações com risco de contaminação pelo HIV (em especial as populações-chave, como gays, bissexuais, pessoas trans, trabalhadores do sexo, ou parcerias sorodiferentes) devem considerar essa estratégia como forma de mitigar os riscos de infecção.

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