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Sexo, libido, ereção, prevenção de doenças… O bem-estar dos homens está na mira do urologista João Brunhara, diretor médico da Omens, plataforma que trata da saúde sexual masculina
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Harmonização peniana: a verdade por trás do procedimento

Colunista desvenda as promessas de aumento e mudança na aparência do órgão com preenchimentos e outras intervenções

Por João Brunhara
5 set 2024, 11h25
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    Pênis tem características únicas, e intervenções desnecessárias podem ter consequências sérias (Ilustração: Jonatan Sarmento/Veja Saúde)

    A ideia de aumentar o pênis, seja com exercícios, remédios ou procedimentos, há tempos povoa a imaginação de muitos homens. E, com a popularização dos procedimentos estéticos, os que focam na estética genital masculina começam a se tornar mais frequentes e atrair atenção do público.

    Porém, via de regra, produtos e serviços oferecidos na internet resultam em mera enganação, ou até mesmo colocam o interessado em risco.

    A injeção de silicone ou de polimetilmetacrilato (o chamado PMMA) levou à infecção, deformação ou até necrose no pênis de diversos homens que se aventuraram em procedimentos experimentais. 

    Outras intervenções, como lipoaspiração da pube e liberação dos ligamentos penianos, trazem resultados frustros e pouco expressivos, em geral tendo sua indicação restrita a homens com diagnóstico de micropênis (com tamanho de até 8 centímetros durante a ereção).

    Já o preenchimento do pênis usando gordura do próprio paciente se mostrou factível, porém invasivo e com índices de satisfação relativamente baixos.

    O que tem mudado o cenário dos procedimentos de estética genital masculina é o preenchimento peniano com ácido hialurônico, também chamado de harmonização peniana, ou também bioplastia peniana. 

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    Preenchimento com ácido hialurônico

    A substância em si não é exatamente uma novidade: trata-se de um produto há anos utilizado em procedimentos como preenchimento labial ou harmonização facial.

    Por sinal, o próprio ácido hialurônico é uma substância produzida pelo corpo humano, o que por um lado reduz seu risco de rejeição, e por outro implica em resultados com duração limitada, com seus efeitos desaparecendo gradualmente após um ano.

    O procedimento foi rechaçado (e em certa medida ainda o é) por parte das sociedades médicas, pela escassez de evidências científicas robustas que atestassem sua eficácia e segurança.

    A novidade no horizonte é justamente o surgimento dessas evidências em estudos recentes. Numa publicação deste ano no Journal of Sexual Medicine, autores norte americanos reportaram a realização de 300 casos, com satisfação próxima a 90% e sem complicações de maior gravidade.

    Com o surgimento de evidências acerca da segurança de novas padronizações da técnica, um número crescente de urologistas tem aderido a esse procedimento, que pode aumentar de 2 a 3 centímetros a circunferência do pênis, seja flácido ou ereto.

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    É verdade que o procedimento não aumenta o comprimento do pênis em ereção, mas o aumento de volume que proporciona tem interessado cada vez mais homens em busca de um upgrade estético. Não à toa, tem se tornado mais frequentes os casos de personalidades conhecidas que se submeteram ao procedimento.

    +Leia também: Aumentar o pênis com preenchimento de ácido hialurônico é seguro?

    É fato que se trata de um procedimento relativamente novo, e que os riscos e benefícios precisam ser discutidos cuidadosamente entre médico e paciente. Porém, as evidências recentes sugerem estar se abrindo um novo capítulo nas possibilidades dos procedimentos de estética genital masculina.

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