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Sexo, libido, ereção, prevenção de doenças… O bem-estar dos homens está na mira do urologista João Brunhara, diretor médico da Omens, plataforma que trata da saúde sexual masculina

Como funciona um transplante renal?

Entenda em detalhes este procedimento, que salva muitas vidas

Por João Brunhara
19 set 2024, 11h28
cirurgia dor nas costas
Método desenvolvido por brasileiros mostrou que cirurgia costuma resolver casos de dor nas costas (Ilustrações: Editoria de arte/Veja Saúde/SAÚDE é Vital)
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Transplante renal parece um assunto complicado, e de fato existe uma complexidade no tema. Porém alguns princípios básicos e dúvidas comuns podem ajudar a entender melhor essa operação.

Primeiro, o transplante consiste na retirada do órgão de um doador e colocação deste num paciente receptor, que obviamente é alguém cujos rins não funcionam, e que está fazendo diálise.

É feita uma conexão da artéria do rim transplantado com uma artéria do abdome do receptor, a artéria ilíaca. Da mesma forma, a veia do rim transplantado é conectada com a veia ilíaca do receptor. Dessa forma, o órgão fica totalmente integrado na circulação sanguínea de seu novo dono. Já o canal por onde circula a urina, o ureter, é implantado diretamente na bexiga do receptor.

Porém, diferente do que algumas pessoas imaginam, o rim transplantado não é colocado no lugar dos nossos rins originais (que ficam na região lombar), e sim na parte de baixo do abdomem, numa área chamada de fossa ilíaca. O órgão acaba ficando numa posição relativamente superficial, e por isso não é aconselhável, por exemplo, que um transplantado pratique atividades físicas de impacto.

Dessa forma, em geral nem é necessário remover os rins originais do paciente. Na maioria das vezes, os órgãos permanecem em seu lugar, exceto em condições como na doença dos rins policísticos, em que pode ser necessário removê-los quando estes ocupam muito espaço.

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+Leia também: Faustão passa por transplante de rim: saiba quando cirurgia é indicada

De onde vem o rim transplantado?

Existe a modalidade de doador vivo, quando algum familiar ou pessoa próxima se voluntaria a doar de seus rins para o receptor. A outra modalidade é a de doador falecido, em que uma vítima de morte encefálica pode doar seus órgãos, desde que haja seu consentimento expresso e/ou dos responsáveis.

Em ambos os casos, são analisados critérios de compatibilidade e também da qualidade de funcionamento do potencial órgão em questão.

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+Leia também:A nova onda dos transplantes

Para evitar que ocorra uma rejeição do sistema imune contra o órgão recebido, é necessário que o paciente transplantado use medicações imunossupressoras de forma contínua e permanente. Ainda assim, o risco não chega a ser nulo, porém é controlado na grande maioria dos casos.

O inconveniente desta terapia é que, com um sistema imune menos ativo, o receptor fica sujeito a infecções com mais frequência, tornando-se um paciente imunossuprimido. Em comparação com a população geral, pessoas nesta situação têm maiores riscos também de diabetes, infarto, e até de disfunção erétil.

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Quando necessário, o transplante renal é um procedimento com altas chances de sucesso, cujos resultos podem durar mais de 10 anos, e que oferece a valiosa oportunidade de um doente renal crônico se libertar da incômoda terapia de diálise.

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