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Mario Marcondes, veterinário e diretor do Hospital Veterinário Sena Madureira (SP), traz orientações preciosas para quem ama seus bichos de estimação
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Afinal, os animais podem contrair ou transmitir o novo coronavírus?

Nosso colunista explica até que ponto os bichos de estimação correm risco e o que fazer caso o tutor ou alguém da família pegue a Covid-19

Por Dr. Mario Marcondes
Atualizado em 25 nov 2020, 10h12 - Publicado em 18 mar 2020, 10h33

A chegada do novo coronavírus ao Brasil despertou muitas dúvidas e preocupações. Inclusive sobre a possibilidade de os animais de estimação pegarem o agente infeccioso causador da Covid-19. Daí a importância de fazer os esclarecimentos com base no que a ciência já descobriu até agora.

Cães e gatos podem contrair um coronavírus próprio de suas espécies. Ele nada tem a ver com a Covid-19 e não é transmitido para o ser humano. Por ora não há evidência de que pets estejam adoecendo pelo novo coronavírus nem que sejam capazes de propagar a doença.

Embora possamos ficar mais tranquilos em relação a isso, é preciso lembrar que, por se tratar de uma nova doença, devemos acompanhar o que as pesquisas sérias estão desvendando. As informações oficiais e atualizadas sobre esses estudos se encontram em boletins como o da World Small Animal Veterinary Association (WSAVA) — entidade na qual os clínicos veterinários de todo o mundo se baseiam hoje.

Agora, se o tutor pegar a doença, ele pode ficar na companhia do seu bicho durante a quarentena? A orientação atual é clara: pessoas infectadas pelo coronavírus devem ficar isoladas e adotar medidas para não transmitir a doença a seus familiares e colegas.

Em tempos de redes sociais e pandemia, a informação circula mais rápido do que nunca e algumas postagens começaram a despertar dúvidas e apreensões. É o caso de celebridades que testaram positivo para a Covid-19 e publicaram fotos suas em companhia dos seus pets.

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A blogueira Gabriela Pugliese divulgou recentemente em seu perfil no Instagram que contraiu a doença no casamento da irmã na Bahia e que está se recuperando junto ao seu cão. Na imagem, ela encontra-se com o pet no colo sem proteção.

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Outra personalidade, o cantor Di Ferrero, afirmou que contraiu o coronavírus e está seguindo as orientações de restrição e proteção… ao lado de seus cachorros (que não pegariam a doença).

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A informação de que os pets não contraem a Covid-19 é correta. Porém, por se tratar de algo novo, entidades como a WSAVA orientam a utilização de luvas e máscaras e a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel antes e depois de ter contato com os animais. Isso serve tanto para a proteção do bicho como para resguardar outras pessoas que convivem com ele.

Na China, um cão de uma tutora com a doença foi testado como fracamente positivo para a Covid-19, o que pode indicar contaminação ambiental. O animal permanece em observação, não apresenta sintomas e os órgãos internacionais de Medicina Veterinária estão acompanhando o comportamento do vírus.

Diante disso tudo, vale repetir: tutores que pegaram o Covid-19 devem evitar o contato direto com seus pets e, ao fazê-lo, é prudente utilizar luvas e máscaras e lavar as mãos antes e depois para proteger o bicho. Essa é uma orientação que vem sendo seguida por hospitais veterinários mundo afora, incluindo instituições de referência — e temos reforçado isso no atendimento do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo.

Com o objetivo de monitorar o coronavírus, um importante laboratório americano, a Idexx, acaba de publicar que desenvolveu um teste de Covid-19 para pets, já realizado em milhares de animais. A boa notícia: todos deram negativo! Isso reforça a ideia de que pets não contraem ou transmitem o vírus.

Do nosso lado, o dos tutores, não custa aderir às medidas de higiene e proteção pessoal e social. Afinal, nós, humanos, é que estamos mais expostos nessa pandemia.

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