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Pediatras e outros experts da Sociedade de Pediatria de São Paulo discutem e ensinam medidas básicas para a criançada se desenvolver com saúde
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Sol e praia: cuidados para desfrutar do verão

Médica dá orientações preciosas para resguardar a pele das crianças ao longo do período mais quente do ano

Por Dra. Silmara Cestari*
10 fev 2017, 13h52

Durante o verão, a radiação solar incide com maior intensidade na Terra, aumentando o risco de queimadura solar e câncer de pele. Por isso, devemos ter cuidados especiais com a proteção das crianças, especialmente na praia, onde ocorre a maior exposição ao sol.

Orientações básicas para a proteção da pele na infância

– Durante os primeiros 6 meses de vida, os bebês não devem utilizar filtro solar, pois as substancias químicas da formulação podem ser absorvidas pela pele. Portanto, evitar superexposição e usar roupas adequadas são da maior importância nessa faixa etária.

– A partir dos 6 meses de vida as exposições solares devem ser curtas e em horários apropriados. Queimadura solar em crianças abaixo de 1 ano de vida pode ser grave e constituir emergência médica.

– Ao longo de toda a infância a exposição solar deve ser feita, sempre, até as 10 horas e após as 16 horas, quando os raios solares são menos intensos. Portanto, passeios e atividades ao ar livre devem ser feitos no início da manhã ou no final da tarde.

– Nas exposições solares prolongadas (em praias, clubes e piscinas), além do filtro solar, recomendamos o uso de chapéu e roupas de algodão, porque eles retêm cerca de 90% das radiações solares. A crianças maiores e adolescentes, orientamos o uso de óculos de sol a fim de também prevenir catarata e lesão da córnea.

– Orientamos a permanência na sombra ou no guarda-sol pelo maior tempo possível. É importante lembrar que permanecer na sombra ou sob o guarda-sol não garante proteção total, pois a areia e o cimento são superfícies refletoras dos raios solares. Assim, o uso do filtro continua sendo necessário.

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– Nos dias nublados o protetor solar também deve ser aplicado. Apesar de o sol estar encoberto, 80% das radiações ultravioletas atingem a superfície da Terra e podem causar queimaduras.

Recomendações sobre o uso do filtro solar

 Os filtros solares contêm em sua formulação substâncias que absorvem ou bloqueiam as radiações ultravioleta. Porém, o seu uso não deve ser uma desculpa para deixar as crianças expostas ao sol por tempo prolongado.

O produto deve ser adequado à pele mais sensível da criança. Os filtros físicos são mais indicados por terem menos substancias químicas. As versões com Fator de Proteção Solar (FPS) 15 ou 20 podem ser usadas no dia a dia e o FPS 30 ou superior é ideal para exposições ao sol mais prolongadas. O pediatra ou o dermatologista podem orientar qual o melhor tipo de filtro solar para cada caso.

– O filtro tem de ser aplicado 20 a 30 minutos antes da exposição ao sol, para que haja tempo de ser absorvido e desempenhar o efeito protetor.

Leia também: Filtro solar protege contra o câncer, mas só se aplicar direito

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– Devemos aplicá-lo em todas as áreas expostas, inclusive orelhas, dorso das mãos e dorso dos pés. E passar cuidadosamente ao redor dos olhos, evitando as pálpebras inferiores e superiores. As crianças têm o hábito de esfregar os olhos e alguns produtos podem ser irritantes. Se ocorrer ardor ou irritação, lave os olhos imediatamente.

– Mais um ponto: nas praias, o protetor solar deve ser aplicado também debaixo das roupas, uma vez que a radiação solar pode penetrar alguns tipos de tecidos, principalmente se estiverem molhados. É importante salientar que camisetas de malha de cor branca conferem pouca proteção, permitindo a passagem da radiação ultravioleta e, se estiverem molhadas, praticamente não apresentam proteção.

Os protetores solares ainda devem ser passados normalmente a cada duas horas de exposição e após a imersão em água, sempre com a pele bem seca antes da reaplicação.

– Antes da primeira aplicação, o filtro solar precisa ser testado em uma pequena área da pele para observar se alguma irritação ocorre em 24 horas. O melhor local para o teste é a superfície interna do antebraço.

* Dra. Silmara Cestari é dermatologista, professora da Universidade Federal de São Paulo e presidente do Departamento de Dermatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo

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