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Já ouviu falar em pré-natal odontológico?

Dentista explica por que cuidar dos dentes com o acompanhamento de um profissional é muito importante para a gestante e o bebê

Por Dr. Pedro Hildebrand Albertoni, cirurgião-dentista*
Atualizado em 13 mar 2020, 16h14 - Publicado em 6 fev 2020, 12h05

Sabemos que é comum as mulheres mudarem alguns hábitos durante a gravidez. Afinal, elas passam a carregar outra vida. Mas certos costumes e atitudes devem ser mantidos, como aqueles voltados à saúde bucal. Caso a futura mãe negligencie esses cuidados, pode encarar algumas repercussões à gestação, inclusive o maior risco de parto prematuro.

É por estarmos cientes desse elo entre a saúde bucal e o bem-estar de todo o corpo que recomendamos o pré-natal odontológico. Trata-se do acompanhamento da gestante com o dentista, em que o profissional pode orientá-la sobre os cuidados com os dentes e toda a cavidade oral. Isso evita a aparição de doenças e abre a possibilidade de tratar eventuais problemas já presentes.

O ideal é que essa supervisão ocorra ao longo dos nove meses da gravidez, com visitas a cada três meses (ou seja, três consultas no período) ou quando houver necessidade. Aliás, o acompanhamento já pode ser feito com um odontopediatra, que também começará a participar desde cedo da vida da criança.

A primeira consulta deve ocorrer entre o primeiro e o segundo mês de gestação. A segunda, entre o quarto e o quinto. E a última deve acontecer mais próxima ao parto, por volta do sétimo ou oitavo mês.

O pré-natal odontológico, assim como o acompanhamento clássico com o obstetra, é importante porque a saúde bucal da gestante influencia diretamente o ambiente e a saúde do bebê. A doença periodontal durante essa fase pode inclusive contribuir para um parto prematuro. Isso ocorre porque, com a inflamação na região da gengiva, são liberadas na circulação substâncias que induzem o trabalho de parto.

Além disso, durante a gravidez, há um aumento nos níveis dos hormônios progesterona e estrogênio, que provocam a dilatação dos vasos sanguíneos. Assim, ocorrem mais facilmente sangramentos na gengiva. Os enjoos desse período também têm a ver com a boca. E, como o vômito deixa a região mais ácida, a mulher tem maior propensão a desenvolver aftas, cárie e erosão dentária.

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Todos esses problemas, porém, são tranquilamente resolvidos com uma visita ao dentista.

Além do pré-natal, existem outros conselhos básicos que ajudam as gestantes a conservar uma ótima saúde bucal. Falamos de escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia e não se esquecer do fio dental; optar sempre por cremes dentais com flúor, que realmente protegem os dentes; manter uma alimentação balanceada, que ajuda a evitar a proliferação de bactérias na boca; e prestar atenção à hidratação diária, já que a água estimula a produção da saliva, que resguarda a cavidade bucal.

* Dr. Pedro Hildebrand Albertoni é cirurgião-dentista, parceiro da Simpatio

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