Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Imagem Blog

Com a Palavra Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Neste espaço exclusivo, especialistas, professores e ativistas dão sua visão sobre questões cruciais no universo da saúde
Continua após publicidade

Como se proteger de golpes cibernéticos envolvendo vacinas para Covid-19

Mensagens sobre os imunizantes podem ser iscas para roubar dados e praticar outros crimes. Especialista traz orientações para você se resguardar delas

Por André Carneiro, country manager da Sophos*
13 fev 2021, 12h18

No Brasil e em outros países, a vacinação contra a Covid-19 já começou. Acontece que, além de ser uma esperança para a população, esse movimento é explorado por cibercriminosos que se aproveitam do desespero das pessoas para oferecer vacinas de mentira em troca de dinheiro e informações pessoais.

Em dezembro de 2020, o FBI, departamento de investigação dos Estados Unidos, alertou aos usuários de internet que os golpes cibernéticos relacionados às vacinas estavam aumentando. Diversos e-mails e ligações portando informações falsas foram desvendados: eles garantiam às pessoas que poderiam receber uma vacina sem a necessidade de esperar que as autoridades os comunicassem da disponibilidade.

“Detectamos que os cibercriminosos estão usando o interesse do público em obter uma vacina o mais rápido possível, por isso solicitam informações pessoais e dinheiro por meios como e-mails”, diz o alerta do FBI. Da mesma forma, a Federal Trade Commission dos EUA indica já ter identificado ameaças do tipo e orienta que os cidadãos não respondam a e-mails, mensagens ou ligações sobre oferta de vacinas, bem como aquelas vendendo supostos kits de teste para a Covid-19.

É com esse cenário em mente, que pode se espraiar pelo Brasil, que quero compartilhar recomendações para os usuários de internet e celular a fim de evitar que sejam vítimas de golpes envolvendo as vacinas. Golpes feitos por criminosos que se aproveitam de uma crise de saúde pública.

Identifique e-mails e sites fajutos

A primeira dica para detectar páginas e e-mails com informações falsas é simples: repare no texto. Eles geralmente têm erros grosseiros de ortografia e concordância. Também é importante verificar o site ou remetente. Em 2020, um e-mail falso foi emitido em nome da Organização Mundial da Saúde (OMS) com supostas informações sobre a Covid-19, mas que buscava roubar dados de usuários. Por isso, em vez de acessar links encaminhados por aí, é preferível entrar diretamente nos sites oficiais das agências de saúde.

Continua após a publicidade

Outra forma de reconhecer um e-mail cujo conteúdo tem fins maliciosos é o site para o qual ele é redirecionado. Se o link contido no e-mail for um HTTP e não um HTTPS, isso significa que ele não possui o certificado de segurança que indica que a comunicação entre o usuário e o site está criptografada. Nesse caso, é prudente abandonar imediatamente a página.

Não compartilhe informações pessoais

Às vezes, os golpistas pedem que o usuário compartilhe informações como números de documentos e contas bancárias sob a promessa de fornecer a vacina ou os medicamentos sem ter que esperar os prazos do governo. É importante lembrar que não há razão para um comunicado de saúde solicitar aos usuários informações confidenciais, como senhas e cartões de banco. Se isso ocorrer, não compartilhe nenhuma informação.

Tente criar senhas diferentes

Se um criminoso conseguir acessar seu e-mail e descobrir que a mesma senha é usada para abrir outras plataformas, o risco de roubar dados aumenta. É por isso que recomendo a utilização de senhas diferentes para cada plataforma em que você se cadastra: redes sociais, apps de entretenimento, sites de banco etc.

Continua após a publicidade

Nunca baixe um arquivo que você não solicitou

Se você receber um e-mail com anexos que não solicitou, não faça o download: na maioria das vezes, esses documentos podem conter vírus. Em caso de dúvida sobre a legitimidade de um e-mail, você não deve clicar em nenhum link ou baixar nenhum arquivo, devendo entrar em contato com a empresa ou serviço que supostamente o enviou, sempre por meio dos canais oficiais de atendimento ao cliente.

Você não precisa pagar pela vacina

Por fim, não se esqueça de que o Ministério da Saúde informa que a vacina contra a Covid-19 será gratuita e universal, a ser aplicada em etapas com prioridade para trabalhadores do setor da saúde e idosos. Não existe nenhuma empresa ou organização autorizada a comercializar a vacina no Brasil. Qualquer oferta desse tipo deve ser ignorada.

* André Carneiro é country manager da Sophos, empresa especializada em segurança da informação

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.