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A farmácia como um legítimo elo do sistema de saúde

Além de fornecer medicamentos e produtos de higiene e beleza, drogarias confirmam vocação de "hub do autocuidado" após a pandemia

Por Cesar Bentim, consultor e fundador da Artegist Healthcare Consulting*
Atualizado em 3 dez 2021, 10h30 - Publicado em 3 dez 2021, 10h28

Onde encontrar orientação e um serviço de assistência à saúde confiável e acessível? A resposta pode estar perto da sua casa: na farmácia.

Durante o período de pandemia, as mais de 80 mil farmácias distribuídas pelo país realizaram um trabalho de grande importância. Abertas por sua essencialidade, elas não se restringiram a vender medicamentos, mas passaram a atuar ainda mais no apoio ao diagnóstico e na atenção direta à população, cheia de dúvidas e receios em tempos tão desafiadores.

A competitividade acirrada do setor puxa sua profissionalização, melhorando o atendimento, as ofertas e os serviços prestados, que se tornam mais convenientes e adaptados a um consumidor exigente, em especial quando o assunto é saúde.

Hoje, ao entrarmos numa farmácia, queremos encontrar os remédios e as vitaminas de que necessitamos a um preço justo, informações claras, atendimento de alto nível e aproveitar para garantir os itens de beleza e higiene que podem estar acabando em casa.

Para que não falte nada na hora de adquirir o tratamento receitado pelo médico ou mesmo as medicações isentas de prescrição (MIPs), há toda uma cadeia logística sofisticada unindo indústria, distribuidores e varejistas.

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+ LEIA TAMBÉM: O jeito certo de usar os medicamentos isentos de prescrição (MIPs)

A satisfação que buscamos no atendimento no balcão de uma drogaria é suprida pela crescente atitude de grupos e associações de farmácia e farmacêuticos em treinar e capacitar seus profissionais. E, a despeito dos desafios que o setor encara, está nítido que o varejo farmacêutico deve assumir um papel ainda mais ativo no sistema de saúde.

Quero dizer com isso que, fora o atendimento de qualidade, será preciso ir além dos serviços disponíveis hoje. A eficiência e a conveniência dos kits de testes para Covid-19 são um primeiro passo para ampliar diagnósticos rápidos oferecidos nas drogarias — exames simples capazes de detectar infecções como HIV e hepatites, por exemplo.

Também se espera um serviço ainda mais completo na provisão e orientação dos pacientes, com profissionais aptos a indicar MIPs diante de males menores e a dar suporte aos indivíduos polimedicados, aqueles que fazem uso de diversos remédios no dia a dia. Sem falar na oferta de vacinas, tão cruciais agora e depois da pandemia.

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+ LEIA TAMBÉM: Afinal, quando fazer cada teste de Covid-19?

Assim, o que está por vir é a transformação da farmácia em um autêntico “hub de saúde”, um aglutinador de serviços presenciais e digitais essencial à gestão do bem-estar. Por falar em atuação digital, esse é um segmento que vivencia uma efervescência diante das necessidades e anseios do consumidor — tudo dentro de um sistema que respeite pressupostos éticos e legais e a jornada de digitalização de cada um.

Atender aos desafios da saúde exigirá o engajamento da população, num caminho que demanda responsabilidades individuais e coletivas, baseadas em mais educação e literacia em autocuidado. A boa notícia é que poderemos contar cada vez mais com esse elo determinante no ecossistema da saúde, a farmácia.

* Cesar Bentim é publicitário e profissional de marketing, consultor e empreendedor no segmento de saúde e fundador da startup Artegist Healthcare Consulting, com sede em São Paulo e filial em Lisboa, Portugal

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