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Viver próximo de parques e praças reduz risco de transtornos mentais

Estudo brasileiro indica que áreas verdes representam um fator de proteção contra estresse, ansiedade e até depressão

Por André Biernath
Atualizado em 25 jun 2020, 12h37 - Publicado em 22 jun 2020, 09h00

Sabe aquela sensação de paz e calma que a gente sente quando está diante de uma árvore frondosa, uma lagoa ou uma cachoeira? Isso não é só uma impressão: estar em contato com a natureza tem repercussões pra lá de positivas no cérebro. Um trabalho realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) ajuda a sedimentar essa ideia.

Os autores analisaram dados de 2 584 cariocas. Aqueles que moravam perto de parques, praças ou reservas naturais tinham menor risco de desenvolver quadros crônicos de estresse, ansiedade e depressão leve. Curiosamente, o efeito benéfico era ainda maior nos indivíduos de baixa renda que viviam próximos desses bolsões naturais.

Infelizmente, no atual momento de pandemia e isolamento, o contato com o meio ambiente fica mais restrito. Uma maneira de amenizar essa saudade é assistir a programas na TV que abordam os diferentes ecossistemas do planeta e cultivar algumas plantinhas em casa. Quem sabe essa não seja uma oportunidade para entender a importância de preservar as diferentes espécies a fim de admirá-las ao vivo num futuro próximo?

Passado: A chegada da pílula

A chegada da pílula
(Ilustração: Leonardo Yorka/SAÚDE é Vital)

 

Em 1960, o primeiro contraceptivo oral era lançado nos Estados Unidos. Com o nome de Enovid-10, o comprimido que reduz a probabilidade de uma gravidez indesejada extrapolou as barreiras da medicina e motivou uma revolução cultural. A novidade desembarcou no Brasil dois anos depois, em 1962, e sofreu forte resistência de alguns grupos. Na década de 1970, a canção Pare de Tomar a Pílula, do cantor e compositor Odair José, virou hit nacional.

 

Futuro: Cristal terapêutico

Cristal terapêutico
(Ilustração: Leonardo Yorka/SAÚDE é Vital)

 

Uma parceria entre cientistas brasileiros e indianos permitiu desenvolver uma nova molécula por meio de três compostos químicos: cromo, zinco e manganês. Essa estrutura, que tem a forma de um cristal microscópico, terá aplicações em várias áreas do conhecimento. Na saúde, ela poderá servir como terapia contra tumores e ainda ajudar a levar certos medicamentos até o local exato do organismo onde eles devem agir. 

 

Um lugar: Esperança nas lhamas

Esperança nas lhamas
(Ilustração: Leonardo Yorka/SAÚDE é Vital)

 

Esses mamíferos, que habitam a região da Cordilheira dos Andes, podem ter a chave para resolver a pandemia de Covid-19. Especialistas da Universidade de Ghent, na Bélgica, descobriram que eles produzem um anticorpo capaz de combater o coronavírus. Não é de hoje, aliás, que as lhamas são usadas para tratar doenças virais. Experiências anteriores haviam demonstrado que elas possuem substâncias que também fazem frente ao HIV e ao influenza.

 

Um dado: 2,4 bilhões de reais

2,4 bilhões de reais
(Ilustração: Leonardo Yorka/SAÚDE é Vital)

 

Esse foi o valor gasto em 11 anos pelo Ministério da Saúde para custear uma única droga, o eculizumabe. Esse anticorpo monoclonal diminui a necessidade de transfusões de sangue e o risco de trombose em portadores de duas doenças raras: a hemoglobinúria paroxística noturna e a síndrome urêmico-hemolítica. Como ele não está disponível no SUS, os pacientes recorrem à Justiça para receber o remédio custeado pelo governo. 

 

Uma frase:

Anthony Fauci, imunologista americano, líder da força-tarefa contra a Covid-19 nos Estados Unidos
(Ilustração: Leonardo Yorka/SAÚDE é Vital)

 

“Se você analisa a evolução dos vírus em morcegos e o que está acontecendo atualmente, a evidência científica indica fortemente que o coronavírus não foi deliberadamente manipulado em laboratório. Tudo nos indica que ele evoluiu na própria natureza e pulou para nossa espécie.”

Anthony Fauci, imunologista americano, líder da força-tarefa contra a Covid-19 nos Estados Unidos 

 

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