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Jucá, um fruto amazônico contra a leishmaniose

Muito usado pelas comunidades ribeirinhas, essa planta medicinal foi capaz de reduzir a progressão da doença infecciosa, que afeta 3 mil brasileiros por ano

Por André Biernath
Atualizado em 30 set 2019, 18h50 - Publicado em 24 abr 2018, 10h01
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  • Após observarem que populações da Região Norte costumam fazer chás de jucá para cicatrizar machucados, cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia resolveram testar se um creme feito com esse fruto ajudaria a tratar a leishmaniose. Transmitida pela picada de um mosquito, essa doença parasitária é marcada por feridas na pele ou nas mucosas.

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    Pois bem: nas primeiras avaliações com cobaias, o novo composto fez as lesões cutâneas crescerem só 25%. Nos animais que não passaram pelo tratamento, o avanço do problema foi de 300%.

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    “Agora precisamos realizar estudos com seres humanos para ver se os resultados se repetem”, conta a bióloga Claudia Comandolli, uma das responsáveis pelas descobertas. Se der certo, o jucá entraria como complemento aos remédios convencionais, utilizados há mais de 50 anos.

    Mas atenção: nada de pensar que o chá, por si só, vai resguardar as pessoas dos efeitos da leishmaniose. Como dissemos, os estudos são iniciais e, acima de tudo, concentraram-se em um creme feito à base dessa planta.

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    Ficha técnica do juca

    Nome científico: Libidibia ferrea

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    Nome popular: Jucá ou pau-ferro

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    Origem: Amazônia

    Parte utilizada: Vagem, casca e folha

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    Formas de uso: Cremes, chás e loções

    Outras plantas brasileiras com matérias-primas terapêuticas

    Guajiru: ele também vem da Amazônia e parece reduzir o risco de desenvolver câncer.

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    Graviola: outra que tem ação contra os tumores. Além disso, também faria frente às verminoses.

    Baru: essa amêndoa do Cerrado barra os radicais livres e, assim, afastaria males degenerativos.

    Urucum: uma pomada criada a partir desse composto acelera a cicatrização de lesões profundas da pele.

    Uva + canela: a mistura inusitada rendeu um novo tipo de protetor solar, que está em testes de laboratório.

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