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Três pesquisadoras de saúde estão entre as vencedoras do Prêmio “Para Mulheres na Ciência”

Alzheimer, esclerose múltipla e infecção intestinal estão entre os objetos de estudo das ganhadoras

Por Karolina Bergamo
Atualizado em 22 out 2016, 19h30 - Publicado em 3 ago 2016, 15h32
Mayla Tanferri
Mayla Tanferri (/)
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O reconhecimento da participação feminina na ciência é um fato recente na história. Somente após a segunda metade do século 20 é que elas começaram a ter maior acesso à carreira científica e a posições antes ocupadas apenas por homens. Hoje em dia, o número de mulheres na ciência ainda é baixo em algumas áreas do conhecimento, principalmente entre as ciências exatas e biológicas. Pensando justamente em estimular a maior participação feminina na ciência, a empresa L’Oréal Brasil, em parceria com a Unesco Brasil e com a Academia Brasileira de Ciências, promove o Programa “Para Mulheres na Ciência” desde 2006. Todos os anos, sete cientistas brasileiras são escolhidas para receber uma bolsa de 50 mil reais — o valor será destinado ao desenvolvimento de seus projetos. 

Entre as vencedoras de 2016, três desenvolvem pesquisas na área da saúde que talvez impactem sua vida. Conheça seus trabalhos:

Claudia Kimie Suemoto, da Universidade de São Paulo (USP), busca compreender os fatores de risco de demências, como Alzheimer. Essas condições estão entre as principais causas de mortalidade e morbidade no mundo e ainda não têm cura. Por isso a importância de conhecê-las a fundo e evitá-las.

Denise Morais da Fonseca, também da USP, procura entender como um episódio de infecção aguda no intestino pode causar um tipo de cicatriz no órgão e, assim, deixar o corpo mais predisposto ao desenvolvimento de outras doenças, como diabete, obesidade e doenças inflamatórias intestinais.

Gabriela Trevisan, pesquisadora da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, quer descobrir se uma proteína encontrada no sistema nervoso central seria a responsável por desencadear dores de cabeça e nas extremidades em pacientes com esclerose múltipla. A meta é desenvolver remédios que combatam incômodos comuns nesses pacientes, propiciando uma melhor qualidade de vida. “O prêmio é um impulso para que eu continue a pesquisar novas formas de tratamento para a dor”, disse Gabriela ao receber a recompensa.

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