O surgimento de tumores pode ter muitos causadores e é marcado por um crescimento anormal de células. Geralmente, eles são divididos em três categorias: os agentes biológicos, caso de bactérias e vírus, os agentes químicos, como o cigarro ou o contato com um produto tóxico, e os agentes físicos, a exemplo do excesso de exposição à luz solar.
Conheça agora a diferença entre tumores benignos e os malignos, que de fato ganham o nome de câncer.
BENIGNO
Tumores mais recorrentes
Lesões de pele, pólipos intestinais, fibromas de mama, de órgãos ginecológicos e de próstata.
1. Metamorfose vagarosa
Uma pequena mutação no código genético faz a célula se multiplicar mais do que deveria, dando origem a uma massa tumoral. Essa falha não chega a ser muito grave, uma vez que o desenvolvimento do tumor se dá por expansão e segue um ritmo mais lento.
2. Quase camufladas
A maioria dos tumores benignos fica restrita a uma cápsula fibrosa, que impede a propagação desordenada desse amontoado de células defeituosas. Formam-se, então, protuberâncias, mas que não guardam muita diferença em relação ao tecido sadio.
3. Rápido e preciso
Cirurgias costumam ser feitas para retirar o tumor. O médico o extrai junto a um pedaço do órgão não atingido em volta. Como ele não tem a capacidade de se espalhar, o tratamento é mais tranquilo e a operação resolve a maioria dos casos.
MALIGNO
Tumores mais recorrentes
Pele, mama, colo uterino, pulmão e próstata.
1. Nasce um câncer
Genes designados para consertar danos no DNA e frear o surgimento de tumores falham, permitindo que uma célula anormal se reproduza. Essa unidade problemática passa a se replicar em alta velocidade e, com o tempo, brotam vasinhos que nutrem o tumor.
2. Espírito aventureiro
Os tumores malignos, de núcleo deformado, possuem a habilidade de invadir outros órgãos. Chamado de metástase, o processo acontece quando uma dessas células cai na corrente sanguínea ou nos vasos linfáticos e viaja pelos rincões do organismo.
3. Ataque generalizado
Os oncologistas fazem uso da quimioterapia e da radioterapia, tratamentos bem agressivos, para matar as células cancerosas que já escaparam da formação inicial. Dependendo do caso, um procedimento cirúrgico é realizado para tirar as áreas maiores tomadas pela doença.
Fontes: Rafael Malagoli Rocha, pesquisador científico do Centro Internacional de Pesquisa e Ensino do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo; Bernardo Garicochea, oncologista, diretor de ensino e pesquisa e coordenador do Serviço de Aconselhamento Genético do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.