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Proteja seu coração comendo uma maçã por dia

Ao consumir uma unidade da fruta diariamente, você mantém as artérias livres de danos provocados pelo excesso de LDL, o colesterol ruim

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 30 jan 2019, 10h00 - Publicado em 16 dez 2012, 22h00
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  • Apelidada de fruto proibido, ela mostra, em laboratórios mundo afora, que proibido mesmo é deixá-la longe do cardápio. A última prova vem da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, onde se constatou que o consumo de uma unidade diária – sim, apenas uma maçã, nem uma mordida a mais – diminui os níveis de LDL oxidado no sangue. E esse é aquele colesterol ruim pra valer, que todos querem varrer das artérias. “Os compostos fenólicos da fruta parecem eliminar os radicais livres no sangue antes que eles possam chegar ao LDL”, explica Robert DiSilvestro, líder da pesquisa.

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    “A vantagem da fruta é que, nela, há vários compostos que agem em conjunto, somando ações positivas no organismo”, justifica a nutricionista Pamela Cristiani Dias Pereira, mestranda em ciências da saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Uma dessas substâncias parceiras na batalha contra o colesterol é a pectina, uma fibra solúvel encontrada em doses generosas na casca do fruto da macieira. É ali, aliás, que boa parte dos seus antioxidantes fica retida – aproximadamente 50% dos compostos fenólicos. “O resultado desse trabalho deve ser reflexo da sinergia das fibras, como a pectina, com os polifenóis da fruta, os compostos fenólicos”, arrisca a nutricionista Laryssa Maria Mendes de Geus, professora do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage), em Ponta Grossa, no interior do Paraná.

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    Com casca e tudo
    Para aproveitar o efeito anticolesterol da maçã, o melhor é consumi-la inteira. Afinal, é na película que reveste a fruta que encontramos a pectina, fibra solúvel que ajuda a reduzir a absorção da substância pelo intestino. “A casca também concentra grande parte dos compostos fenólicos do alimento”, reforça a nutricionista Laryssa Maria Mendes de Geus, professora do Cescage, em Ponta Grossa, no interior do Paraná. Só não se esqueça de higienizá-la bem, para reduzir a quantidade de agrotóxicos.

    Coma só uma. Mesmo!
    Sabe aquela história de que tudo em excesso faz mal? Pois é. Até os compostos fenólicos, grandes trunfos da maçã, viram inimigos quando ingeridos de forma desenfreada. Isso porque, daí, em vez de combaterem os radicais livres, eles passam a ter atividade pró-oxidante. O segredo para não deixar seus poderes se esvaírem é se limitar a uma unidade. Se não resistir, a cota máxima pra valer seriam três.

    As variedades mais comuns
    As diferenças entre as maçãs mais presentes nas feiras e supermercados do Brasil

    Fuji: A polpa é aromática, firme e crocante. Uma leve acidez caracteriza seu sabor, resultado de cruzamentos feitos no Japão.

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    Verde:É desta cor porque não tem o pigmento antocianina na casca. Apresenta alta acidez e baixo teor de açúcares.

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    Gala: A polpa é firme e bem docinha. Trata-se do cultivar considerado mais rico em antioxidantes

    Argentina: O certo, certo seria chamá-la de red. Sua polpa é mais esbranquiçada. Para alguns, menos atraente para o paladar. Isso porque a maturidade não lhe cai bem: dá a impressão que esfarela na boca.

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