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Por que as crianças pequenas devem cochilar a tarde?

Seu filho gosta de cochilar no meio da tarde ou da manhã? Veja o que os especialistas falam sobre isto

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 22 mar 2019, 10h54 - Publicado em 16 out 2011, 22h00

Além de esperta, a criançada anda cada vez mais alerta. Uma conceituada revista científica sobre sono, a americana Sleep, publicou um artigo que descreve uma pesquisa feita pelo Hospital Bradley em parceria com a Escola Médica Brown, ambos nos Estados Unidos. Os investigadores observaram 169 meninos e meninas de 1 a 5 anos, a faixa de idade que poderia ser adepta do cochilo diurno, e notaram que a esmagadora maioria dos pequenos acima de 18 meses – 82% deles – já tinham abandonado esse hábito.

No Brasil, por enquanto, não há dados de pesquisa sobre o assunto, mas nossos especialistas acreditam que o fenômeno é mundial. Alguns lamentam, como é o caso da neurologista infantil Rosana Cardoso Alves, de São Paulo. “A soneca, que deve durar uma ou duas horas, é necessária até os 4 anos mesmo que a criança costume dormir a noite inteira”, diz, taxativa. “Do contrário, fatalmente surgem alterações do humor.”

Outros médicos, como Gustavo Antonio Moreira, não vêem em princípio nenhum problema assim tão grave. “Não há uma regra a seguir”, defende. “O que vale é respeitar as necessidades de repouso e o ritmo de cada um. Os pais devem insistir para a criança cochilar só quando percebem que ela vive irritadiça, cansada ou quando dorme muito no final de semana, depois de sair da rotina, o que é outro sinal de que ainda precisa do cochilo diurno.”

O pediatra Fabio Ancona lembra que, apesar de haver um pico na produção do hormônio do crescimento enquanto dormimos, “Até hoje ninguém afirma que o sono diurno tenha algum impacto sobre o desenvolvimento físico”. Ou seja, é o estado de ânimo do pequeno que conta para decidir a necessidade da soneca.

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Hora da soneca

Se o seu filho passa muito bem o dia inteiro acordado, relaxe. Não se desgaste como se precisasse seguir uma cartilha. Já se ele é do tipo que briga com o sono – ainda mais à luz do dia – e dá todos os sinais de sair fatigado dessa guerra, crie rituais.

Apele para um banho, cantigas, histórias ou mesmo uma boa conversa acompanhada de um cafuné. “É bom que a criança tire a soneca sempre no mesmo lugar e no mesmo horário”, ensina a enfermeira obstetra Márcia Regina da Silva, de São Paulo. “Mas procure manter o ambiente mais claro para que ela perceba a diferença entre dia e noite e para evitar que esse descanso ultrapasse duas horas de duração.” Márcia também sugere que esse repouso aconteça antes das 15 horas, para não atrapalhar o mais fundamental dos sonos – o noturno.

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