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Pediatras e outros experts da Sociedade de Pediatria de São Paulo discutem e ensinam medidas básicas para a criançada se desenvolver com saúde
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7 orientações para o seu filho dormir melhor

Médica elenca medidas comprovadamente eficazes para que as crianças tenham um descanso saudável e tranquilo

Por Dra. Beatriz Neuhaus Barbizan, pediatra*
Atualizado em 2 set 2019, 10h30 - Publicado em 22 mar 2019, 10h39

Dormir bem é um dos aspectos mais importantes para o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção da saúde da criança. É um hábito associado não só à prevenção de doenças mas também a melhoras no aprendizado, no humor e no bem-estar mental. Por isso, enumeramos algumas regras bem fundamentadas para levar em conta na hora de estabelecer um sono ideal para o seu filho.

1. Criar uma rotina para dormir e acordar

Em qualquer idade é importante estabelecer horários regulares para ir dormir e para despertar. Na medida do possível, vale evitar mudanças impactantes nesses horários, mesmo nos finais de semana.

Os cochilos diurnos, comuns até os 5 ou 6 anos, devem ocorrer no início da tarde. Na adolescência, existe uma tendência natural a dormir mais tarde. Mas isso deve ser monitorado pelos pais a fim de evitar um tempo insuficiente de sono.

2. Manter um tempo adequado de sono

Baseada em inúmeros estudos, a Academia Americana de Medicina do Sono definiu a quantidade de sono necessária para cada faixa etária. Considerando as características individuais, os pais devem ter como objetivo manter o tempo de sono de seus filhos próximos às recomendações estipuladas abaixo — lembrando que é essencial que o maior tempo de sono ocorra no período noturno.

  • 4 a 12 meses: 12 a 16 horas de sono por dia, incluindo sonecas
  • 1 a 2 anos: 11 a 14 horas de sono por dia, incluindo sonecas
  • 3 a 5 anos: 10 a 13 horas de sono por dia, incluindo sonecas
  • 6 a 12 anos: 9 a 12 horas de sono por dia
  • 13 a 18 anos: 8 a 10 horas

3. Buscar o relaxamento antes de dormir

Algumas horas antes de ir para cama, o ambiente em casa deve se acalmar: o ideal é evitar agitação e brincadeiras vigorosas, bem como o uso de telas luminosas, seja a do celular, seja a da televisão. A atividade física deve ocorrer no máximo até duas horas antes do sono.

Para os pequenos relaxarem, além do banho, são bem-vindas músicas calmas, histórias e massagens. Para os mais crescidos, banho, música tranquila e a leitura de um livro caem bem.

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4. Dormir na sua própria cama

A recomendação é acostumar a criança, desde cedo, ao seu berço ou cama. O ideal é colocá-la sonolenta ali e deixar que se adapte e tome gosto por seu espaço. Sim, procure não levar o pequeno para a cama dos pais durante a noite.

As sociedades de pediatria recomendam que a criança deva dormir no quarto dos pais pelo menos até os 6 meses de vida — nunca na cama dos pais, cabe frisar. Essa proximidade é importante para socorrer o bebê diante de alguma eventualidade e evitar a chamada morte súbita do lactente.

5. Ter atenção com a alimentação à noite

No caso do bebê, a alimentação durante a madrugada deve ser retirada a partir de 9 ou 10 meses de idade. Pensando nos mais velhos, um leite morno ou alguma refeição leve estão liberados antes de dormir.

Já pratos abundantes e gordurosos devem ser evitados. Refrigerantes e bebidas com cafeína são contraindicados também.

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6. Montar um ambiente adequado

Procure transformar o quarto em um lugar tranquilo, silencioso e seguro. Se alguma luz for necessária, utilize um tipo bem fraco, mantendo a penumbra.

Adequar a temperatura ambiente também é importante. O berço do bebê, no primeiro ano de vida, deve ser o mais “limpo” possível. Protetores de berço, cobertas soltas, travesseiros ou colchões muito fofos devem ser evitados, pois colocam o bebê em risco.

O “amiguinho de dormir”, a partir dos 5 meses, ajuda na independência do bebê, já que é um objeto de transição. Mas fique atento às especificações de tamanho, cor e textura do brinquedo.

7. Privilegiar uma posição no sono

Essa vale especialmente para os bebês: nos primeiros meses de vida, eles precisam ser colocados para dormir sempre na posição supina, ou seja, de barriga para cima. Essa medida é comprovadamente essencial para a prevenção da morte súbita. Em relação às crianças mais velhas, qualquer dificuldade associada à posição ou à manutenção do sono à noite deve ser comentada e discutida com o pediatra.

* Dra. Beatriz Neuhaus Barbisan é pediatra e presidente do Departamento Científico de Medicina do Sono da Sociedade de Pediatria de São Paulo

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