Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O lado B dos apps que distorcem rostos e corpos

A criação de padrões irreais abala a confiança e a saúde

Por Goretti Tenorio
Atualizado em 27 jul 2021, 12h37 - Publicado em 24 jul 2021, 16h58
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O fenômeno motivou uma pesquisa encomendada pelo Projeto Dove pela Autoestima à Edelman Data & Intelligence. No Brasil, a sondagem foi feita com 503 meninas de 10 a 17 anos e 1 010 mulheres de 18 a 55. Entre as adultas, 69% disseram que gostariam de ter tido elementos para construir a autoestima quando eram mais jovens.

    Publicidade

    Já no grupo das mais novas, chama a atenção que 84% das brasileiras com 13 anos relatem já ter aplicado um filtro ou usado um aplicativo para mudar a própria imagem em fotos — 78% tentam alterar ou ocultar pelo menos uma característica do corpo que não as agrada.

    Publicidade

    “A insatisfação corporal pode aparecer quando comparamos repetidamente nossa aparência com a dos outros”, afirma a psicóloga Grazielle Bonfim, de São Paulo. “Um dos problemas é que essas percepções distorcidas têm potencial para aumentar a busca por procedimentos estéticos desnecessários”, alerta.

    Assuma o comando

    Os mantras que ajudam a trabalhar a autoaceitação:

    Continua após a publicidade

    Não se compare
    Em geral, as pessoas exibem nas redes só o lado belo e bacana. Acreditar em tudo leva a comparações com situações idealizadas.

    Zele pela privacidade
    É normal querer compartilhar bons momentos. Mas vale a pena se preservar se a busca por curtidas vira uma pressão excessiva.

    Cuide-se
    Encontrar motivação para se exercitar, hidratar a pele e se alimentar bem é parte importante do processo de autoaceitação.

    Continua após a publicidade

    Dê um tempo
    Afastar-se das redes sociais é a saída quando sentir que o estresse está fugindo do controle. Redescubra os prazeres da vida offline.

    Diga-me quem segue…

    A pesquisa comprova que as meninas ficam muito de olho em celebridades. No mundo ideal, essas personalidades não deveriam incentivar uso de filtros e busca de padrões inatingíveis. Enquanto essa consciência não chega, que tal buscar o equilíbrio em conteúdos de pessoas reais? “Será que as influenciadoras que seguimos representam a diversidade de beleza que nos cerca?”, questiona Grazielle.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.