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O impacto da psoríase na qualidade de vida

Levantamento brasileiro aponta que o problema não deixa feridas só na pele - a autoestima também costuma ser machucada

Por André Biernath
Atualizado em 1 fev 2021, 16h20 - Publicado em 27 jun 2016, 09h47
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  • Nove universidades e hospitais se reuniram para avaliar como a psoríase, doença autoimune marcada por sensação de queimação, coceira, dor e formação de placas na pele, afeta o bem-estar de quem convive com ela. Apoiados pelo laboratório AbbVie, os médicos entrevistaram 113 portadores e descobriram que 63,7% deles relatam prejuízos à qualidade de vida — 54,1% dizem ter ansiedade ou sentimentos depressivos.

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    “Ainda existem estigmas sobre a psoríase, o que obriga o indivíduo a cobrir o corpo para esconder as lesões. Muita gente acha erroneamente que se trata de algo transmissível”, conta a dermatologista Regina Carneiro, da Universidade do Estado do Pará, coautora do estudo. Nesses casos, o acompanhamento psicológico pode ser bem-vindo para sarar as feridas emocionais.

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    Leia mais: Vídeo: Além da pele – o preconceito é contagioso, a doença não

    Novo remédio no pedaço

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou o secuquinumabe, produzido pela Novartis, para o tratamento da psoríase. Já disponível nos Estados Unidos e na Europa, ele é o primeiro medicamento biológico de origem humana a ser aprovado no Brasil contra a enfermidade. “O fato de ele ser feito a partir de células da nossa própria espécie diminui o risco de reações indesejadas”, explica a imunologista Paula Machado, gerente da farmacêutica.

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    Nos testes, que envolveram mais de 3 700 voluntários, a droga reduziu praticamente a zero as lesões na pele em 80% dos casos. “Ela inibe a interleucina 17, uma proteína que está por trás do ataque autoimune”, detalha a especialista. Nos experimentos, o fármaco administrado por meio de uma injeção subcutânea mensal manteve a sua efetividade após três anos seguidos de uso.

    Entre os pacientes com psoríase:

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