Acredite: o futuro mais imediato do bebê depende de que a mãe seja uma adepta do fio dental, da escova e das visitas ao dentista. E sabe o porquê? Estudos já associam uma saúde bucal deficitária a um maior risco de parto prematuro. Para começo de conversa, as alterações hormonais típicas da gravidez já deixam a gengiva mais vulnerável. Se uma gengivite — ou sua evolução, a periodontite — conquista espaço, a repercussão está longe de ficar restrita ao sorriso da gestante.
O bebê pode nascer antes da hora e abaixo do peso, o que é capaz de acarretar problemas de saúde no curto e no médio prazo. Segundo um trabalho do Instituto de Ciências Médicas Pravara, na Índia, isso acontece porque moléculas inflamatórias e algumas toxinas liberadas pelas bactérias por trás da gengivite e da periodontite viajam da boca rumo à placenta. Para não prejudicar o bebê, o corpo da grávida entende que é melhor antecipar sua saída. Por isso, as gestantes com esses problemas bucais tendem a apresentar dilatação antes da hora. Esse dado, aliás, só reforça a importância de incluir as idas ao dentista no pré-natal. E usar o fio dental sempre. Afinal, ele é uma arma e tanto para controlar a placa bacteriana por trás das inflamações na gengiva e vizinhança.