Epilepsia sem preconceito
Desmistificar o mal por trás das convulsões é fundamental para ajudar quem sofre com elas
Em 2007, o portador de epilepsia estava sujeito a uma série de preconceitos. Por incrível que pareça, havia – e ainda há – quem queimasse o colchão das vítimas de crises convulsivas para espantar supostos demônios. Para piorar, 40% delas não recebia tratamento adequado, inclusive por despreparo do próprio sistema de saúde.
Para reverter essa situação, profissionais da Universidade Estadual de Campinas desenvolveram uma campanha de ações para tirar a doença da escuridão e oferecer assistência aos enfermos. Em parceria com a Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia, a equipe realizou campanhas na mídia e treinou mais de 2 mil profissionais para atender melhor os pacientes.
O esforço incluiu ainda um levantamento do perfil epidemiológico e de identificação dos estigmas da epilepsia que ainda persistem na nossa sociedade. Aliás, o projeto fez parte de uma iniciativa global — e foi tão bem conduzido por aqui que apresentou, junto com a China, os melhores resultados do mundo.
Graças a tudo isso, o time envolvido venceu o Prêmio SAÚDE de 2007 na categoria Saúde Mental e Emocional. A premiação, uma das mais importantes da área, vai revelar na semana que vem todos os destaques de sua décima edição. Fique por dentro de tudo no nosso site.
Roseana Sarney está com câncer de mama triplo negativo: entenda a doença
Jojo Todynho revela usar anabolizantes para ganhar músculos. Entenda riscos
A forma certa (e a errada) de tomar café, segundo a ciência
Governo proíbe venda de 4 marcas de azeites considerados impróprios para o consumo
“Mounjaro do Paraguai”: entenda os riscos de canetas emagrecedoras sem regulamentação







