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Conheça as doenças cardíacas mais comuns entre cães e gatos

Gatos e cachorros também desenvolvem doenças cardíacas. Conheça os problemas e os sintomas mais comuns e ajude a cuidar do peito do seu bichinho

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 22 out 2016, 16h56 - Publicado em 3 Maio 2011, 22h00
Gabriela Loureiro
Gabriela Loureiro (/)
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Conheça as doenças cardíacas mais comuns entre cães e gatos

Fique atento aos sintomas e leve o seu bichinho ao veterinário para fazer um checkup de tempos em tempos
Foto: Dreamstime

Embora os males cardíacos atormentem mais os cachorros – um em cada dez cães sofre do coração -, os gatos não são poupados dessas enfermidades que comprometem a qualidade de vida do animal. O aparecimento e a frequência dos problemas dependem de fatores como raça e idade. “Os bichos desenvolvem cardiopatias, em média, aos 9 anos, mas elas podem surgir bem antes, ainda na barriga da mãe ou no primeiro mês de vida”, explica o veterinário Aparecido Camacho, de São Paulo.

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Até 80% dos cães cardíacos são vítimas de uma degeneração da válvula mitral. Essa estrutura, que separa as câmaras do coração, se enfraquece e pode permitir que o sangue volte sem querer para os pulmões, causando um edema. Parasitas também ameaçam o peito canino. O verme Dirofilaria immitis, transmitido pela picada de mosquitos dos gêneros Culex e Aedes, é capaz de viajar até o coração e atacá-lo. Já entre os gatos, a enfermidade mais frequente leva o nome de cardiomiopatia hipertrófica, marcada por um inchaço no músculo cardíaco. “O felino apresenta uma dificuldade repentina para respirar”, descreve Camacho. “O problema aparece especialmente em gatos de raças asiáticas”, completa.

Por falar em raças, saiba que elas influem na propensão a males do coração inclusive entre os cães. Cockers spaniel sofrem mais facilmente de dilatações do músculo cardíaco, enquanto os boxers costumam portar arritmias. “E cachorros de raça pequena, sobretudo poodle, pincher e yorkshire, têm uma tendência maior em desenvolver uma degeneração na válvula cardíaca”, conta o veterinário Luciano Foloni, de São Paulo.

Com tantos perigos espreitando o coração do seu amigo, vale ficar atento aos sintomas e levá-lo a um checkup no veterinário de tempos em tempos. “A visita se torna ainda mais importante com o avanço da idade. Mas, mesmo para animais jovens, o ideal é pedir exames de sangue e da função cardíaca”, diz Camacho. O especialista ainda pode solicitar exames de raios X, ultrassom e eletrocardiograma. Tudo isso para que, se detectado algum problema, seja possível traçar um tratamento quanto antes – e o coração do seu bichinho continue batendo forte por muito tempo.

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Confira os indícios de que o coração do seu bicho não anda bem:

Cansaço: o animal parece abatido, fica quietinho demais. Alguns pets também perdem o apetite e emagrecem.

Sede: o  corpo do bicho retém líquido e ele acaba bebendo mais água do que o normal, mas não urina na mesma proporção.

Tosse: ela é típica nos cães com problemas cardíacos. E note que, no caso, o ataque não vem acompanhado de catarro. O cachorro também sente dificuldade para respirar.
 

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