Chulé: saiba o que causa o mau cheiro e como acabar com ele
Nossos pés transpiram e dão morada a bactérias. Se essa umidade fica enclausurada por muito tempo, aí vem o cheiro ruim. Aprenda a se livrar dele
Passo a passo do chulé
Veja como esse odor terrível se instala nos pés.
1. Suor natural
Transpirar é normal e essencial para equilibrar a temperatura dos pés. É por isso que existem glândulas ali responsáveis por produzir suor. Composto de 99% de água e 1% de sais minerais, esse líquido, por si só, não tem cheiro.
2. Bactérias donas do pedaço
Acontece que os pés também abrigam bactérias, que se alimentam de restos de pele morta – mais especificamente, da camada córnea, tecido bem na superfície que vive se renovando.
3. Os responsáveis pelo problema
O suor e a renovação da pele forram a pança das bactérias. Só que, depois de comer, elas soltam gases como o ácido isovalérico e metanotiol, os responsáveis pelo mau cheiro. Como a meia e o calçado não deixam os pés ventilarem, o odor se intensifica.
5 passos para acabar com o chulé
1. Dê um tempo
Não use o mesmo calçado por dias seguidos e nem pense duas vezes para levar a meia usada à lavanderia.
2. Banho de ar
Para que os sapatos não se tornem um reduto de chulé, deixe-os, depois do uso, em um local bem ventilado.
3. Secar é preciso
Bactérias amam uma área úmida. Para controlá-las, trate de secar bem os pés após o banho e antes de calçar-se.
4. Higiene é tudo
É a principal regra: pés bem lavados e com unhas devidamente limpas e cortadas evitam qualquer fedor.
5. Produtos amigos
Se preciso, lance mão de talcos, cremes e sprays antissépticos e antitranspirantes – há até versões perfumadas.
Evite materiais que favorecem o mau cheiro
Sapatos de plástico
Eles elevam a produção de suor e não deixam os pés ventilarem a contento. Melhor não abusar.
Meias sintéticas
Elas não absorvem nada do suor. Por isso, dê preferência aos modelos de algodão. E, claro, troque o par todo dia.
Calçados abafados
Se o suor fica retido, já viu… Lá vem odor. A recomendação, nesses casos, é fazer um rodízio de sapatilhas e sapatos de couro.
Fontes: Carolina Marçon, dermatologista da sociedade brasileira de dermatologia; luiz guilherme martins castro, dermatologista e consultor dA rexona; caroline cividanes, dermatologista do hospital nove de julho (SP); Selma Schuartz Cernea, dermatologista do hospital israelita albert einstein (SP); Murilo Drummond, dermatologista e professor titular do Instituto de Pós-graduação Médica Carlos Chagas (RJ.)
Leia também: Desodorante sem alumínio: você está preparado para suar mais?
Leia Mais: Você sabe a importância do alumínio no desodorante?